Arquimedes Borges, empresário e economista, aponta que o Noroeste mineiro, grande produtor de matéria-prima agrícola e mineral, carece de indústrias que possam processar e beneficiar os produtos em nossa região, o que movimentaria a economia local e geraria mais renda para nossa população. Na avaliação dele, o Noroeste tem potencial para atrair mais empresas e fábricas para empreender nas cidades, ao lado das forças locais e cooperativas regionais que já atuam na região. “Queremos desenvolvimento, e podemos aumentar a produção em todos os níveis. Mas, mais do que isso, necessitamos de indústrias para agregar valor ao que produzimos”, diz.
Segundo Arquimedes Borges, a soma das forças produtivas locais com novos atores operando na região pode levar a um círculo virtuoso de desenvolvimento e progresso para as cidades, criando empregos de melhor qualidade para os trabalhadores, principalmente os jovens, e aumentando a renda da população local.
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O Noroeste de Minas Gerais tem forte participação da produção agrícola na economia.
“A região deve atrair grandes indústrias de processamento, de empacotamento e comercialização de feijão, milho, derivados da soja para consumo animal e humano. Junto a isso, e não menos importante, é preciso estimular a implantação de agroindústrias nos projetos de assentamentos da reforma agrária”, afirma Arquimedes Borges, destacando a vocação do Noroeste de Minas Gerais, formado por dezenove municípios que tem forte participação da produção agrícola na economia.
No entanto, Arquimedes Borges reforça que outros setores da economia também demandam maior volume de investimentos na região. Entre eles, um que é fundamental para o desenvolvimento do Noroeste, e central, inclusive, para assegurar que novas empresas possam se estabelecer por aqui e ampliar a capacidade da nossa economia – o setor de energia. “Precisamos de mais energia para atender a grandes e pequenas indústrias, pequenos e grandes produtores rurais”, defende Arquimedes Borges.
Arquimedes Borges destaca uma alternativa para minimizar o problema
O economista aponta que, com uma demanda crescente, os investimentos para garantir o fornecimento de eletricidade são insuficientes, e muitos empresários acabam deixando de investir nas cidades por conta dessa dificuldade. Arquimedes Borges destaca uma alternativa para minimizar o problema e, ao mesmo tempo, gerar novos investimentos para o Noroeste: a energia solar.
“Aqui temos uma situação ideal para o desenvolvimento de grandes plantas, projetos e fazendas de energia fotovoltaica. Temos sol o ano todo, terras disponíveis e preços competitivos. Atrair investidores desse setor geraria novos empregos e, ao mesmo tempo, levaria à melhora da nossa capacidade industrial, através de energia limpa, sustentável e eficiente”, reforça Arquimedes Borges.
Conteúdo produzido e enviado por Joyce Silva