Um dos nomes mais famosos do futebol (e das redes sociais) em todo o mundo, Neymar Junior tem ganhado os holofotes por causa da mais nova etapa de sua carreira.
Agora, quem quiser ver o jogador com a bola nos pés, terá que sintonizar o Futemax, ou ficar ligado na Band, para acompanhar as transmissões de futebol da Arábia Saudita.
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Menos prestigiado no Brasil do que times americanos e europeus, o Al Hilal, novo time do craque, também não é popular em outros países do mundo, e esse é, certamente, um dos motivos que fez com que o futuro rei saudita, Mohammed bin Salman, fizesse questão de ter Neymar vestindo a camisa do time.
Não há, no mundo, uma agência de marketing digital que consiga dizer que Neymar é um rosto pouco relevante quando o assunto é publicidade. Ele é, de fato, uma máquina de fazer dinheiro para qualquer marca que se associe a ele, e, independentemente das polêmicas em que o jogador se envolva, nada abala sua imagem quando o assunto é influência.
Em 18 de junho, o jogador foi acusado de trair sua namorada, grávida. Publicou um pedido de desculpas no seu Instagram e, de repente, seu nome era o mais mencionado no Twitter.
Foram mais de 220 mil menções!
Críticas? Sim, muitas! Mas no fim, para quem faz dinheiro com views e likes, não existe mídia ruim.
O importante é continuar em evidência.
Provavelmente, a revelação sobre a suposta traição não foi algo planejado pelo atleta, mas, no fim, o que era um limão, virou uma limonada. 6 dias depois do escândalo, Neymar estava pronto para viajar para São Paulo, junto com a namorada, para um leilão beneficente, organizado pelo Instituto Neymar Jr., no Clube Monte Líbano.
O evento, certamente, receberia muita publicidade gratuita, mas ninguém imaginava que seria tanta.
Com o nome em evidência, Neymar fez com que o evento chamasse muito mais atenção para seu trabalho social do que ele poderia planejar.
O resultado: 10 milhões de reais arrecadados.
Para dar ao público brasileiro uma dimensão do que é o poder de imagem de Neymar, é possível fazer um comparativo com um dos bancos mais relevantes do país.
A empresa responsável pela maquininha PagBank, tem, como valor de marca, R$645 milhões. Vale dizer que trata-se do segundo maior banco digital do Brasil.
A marca Neymar Jr, vale quase o dobro. Mais de 1 bilhão de reais.
Dizer que o nome de um jogador de futebol é mais relevante do que o de um banco, com mais de 17 milhões de clientes, pode soar estranho para alguns, mas, para o mercado publicitário, faz todo sentido.
Neymar é um rosto, uma pessoa de sucesso, alguém em que as pessoas se inspiram, um objeto de desejo, seja pela vida que tem ou por ser quem é.
O número de pessoas que já tatuou o rosto do craque em alguma parte do corpo é algo fora do comum.
Não é possível ter números exatos, mas em uma breve pesquisa no Google, é fácil obter uma dimensão sobre isso.
Muitas dessas pessoas jamais fariam uma tatuagem – principalmente as que possuem medo de agulha ou não tem tolerância à dor.
Mas, quando o assunto é demonstrar a força de uma paixão, não são poucos que encontram uma forma de fazer isso, seja à base de TKTX (potente anestésico para essa finalidade) ou com a ajuda e apoio de um bom amigo para dar aquela encorajada e, quem sabe, tatuar, também, o rosto do jogador, na mesma oportunidade.
Voltando “às Arábias”…
Para os Sauditas, Neymar não é apenas um astro do futebol, é um outdoor com 214 milhões de pessoas olhando atentamente para cada detalhe das informações por ele transmitidas.
A publicidade envolvida não se relaciona apenas ao time, mas ao próprio país onde o atacante firmará residência.
Abaixo, os números envolvidos na contratação de Neymar:
- Salário de 320 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão) – quase 1 milhão de euros por dia, para jogar por duas temporadas no torneio saudita;
- Um avião particular à sua disposição;
- Uma mansão com funcionários à sua disposição; R$ 432 mil por cada partida ganha;
- R$ 2,7 milhões por cada story ou postagem em suas redes sociais para fazer promoção da Arábia Saudita.
*Conteúdo produzido por Bruna Bozano