Desde cedo, com apenas 14 anos, Felipe já se dedicava aos estudos sobre a compreensão de como a materialidade do mundo físico e seus elementos influenciam o funcionamento da mente humana.
Sua paixão pela compreensão dos mecanismos psicológicos o levou a ser entrevistado em programas de TV, como o “Programa Livre” e “Jô Soares”. Ao longo dos anos, publicou diversos livros que exploram as manifestações neuróticas na sociedade e a relação com a religião e a cultura, como “Doenças oriundas da Religião” e o mais recente lançamento “O Fim das Religiões”.
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O psicanalista conta que é comprometido com o bem-estar social e o combate a todas as formas de preconceito. Em suas obras, ele ressalta que os preconceitos têm natureza religiosa, uma vez que as religiões são a base cultural da sociedade ocidental contemporânea.
Em seu novo livro, “O Fim das Religiões”, Felipe oferece orientações para governantes lidarem com os desafios decorrentes da influência religiosa na sociedade. O psicanalista relaciona ainda a violência com o crescimento religioso: “Basicamente, estudos contínuos de diversos países mostram que, conforme aumenta o número de religiosos, aumenta também a violência”, conta.
O psicanalista destaca que essa violência é particularmente preocupante no Brasil: “Somos o país que mais mata a população LGBTQIAP+ e é também a maior população cristã do mundo. Ambos os fatos não são coincidência”, relata.
Esta luta travada por Felipe contra todas as formas de preconceito tem lhe causado também problemas pessoais. O psicanalista conta que suas opiniões e pesquisas têm gerado reações negativas e que recebe constantemente ameaças de fundamentalistas religiosos.
Além disso, Felipe atualmente reside em Buenos Aires, na Argentina e conta que a sua mudança do Brasil foi motivada pelas perseguições e ameaças que recebe.
O psicanalista Felipe Chaves ressalta a urgência de um debate aberto e respeitoso sobre a influência das religiões na sociedade e dos desafios enfrentados. O tema surge com fundamental importância para garantir um espaço de diálogo e a análise crítica, visando a construção de uma sociedade mais inclusiva e harmônica.
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