Lançado nos Estados Unidos em abril de 1998, tornando-se popular no restante do mundo poucos anos depois, o Viagra continua a ser um dos campeões de vendas da Pfizer a nível mundial, sendo o mais conhecido medicamento para combater a disfunção erétil disponível no mercado. Mas agora, novos estudos apontam para outros benefícios do uso desse medicamento.
O médico brasileiro Dr. Dárcio Pinheiro (CRM RS 45574 / CRM BA 30476), revela que existem evidências científicas que mostram que o uso do princípio ativo do Viagra, o Sildenafil, pode ter um efeito que vai muito além de restaurar a autoestima e a saúde sexual do homem, mas atuar no combate ao Alzheimer.
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Viagra x Alzheimer
O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que se caracteriza por perda progressiva de funções cognitivas, as quais se associam a alterações do comportamento e incapacidade funcional, tendo como sintomas mais frequentes a perda de memória, dificuldade de desenvolver raciocino lógico, dificuldade em compreender imagens visuais e relações espaciais.
O Dr. Dárcio Pinheiro esclarece que existem estudos promissores que relacionam o uso da princípio ativo do Viagra com a redução do desenvolvimento do Alzheimer. “Uma análise feita por pesquisadores norte-americanos a um banco de dados de mais de 7 milhões de pacientes relacionou o uso do Viagra, medicamento usado contra a disfunção erétil e hipertensão pulmonar, a uma redução de 69% na incidência de Alzheimer. Os estudos realizados pelo Instituto de Medicina Genômica da Cleveland Clinic, dos Estados Unidos, usaram metodologia computacional para rastrear e validar drogas aprovadas pela Food and Drugs Administration (FDA), a agência de saúde dos EUA, como terapias potenciais para a doença de Alzheimer”, revela.
Resultados promissores
Segundo o médico, o sildenafil demonstrou melhorar significativamente a cognição e a memória em modelos pré-clínicos, apresentou-se como o melhor candidato a medicamento. “O sildenafil apresentou uma redução de risco de desenvolvimento da doença de 55% em comparação com o losartan e 63% em relação à metformina e apresentou redução de risco de 65% em comparação com o diltiazem e 64% com a glimepirida. Esses resultados são muito promissores e apontam para uma nova esperança no tratamento dessa doença”, conclui.
Conteúdo produzido e enviado por Hebert Neri