Após nova polêmica de Carlinhos Maia, envolvendo depressão e suicídio, Felipe Neto resolveu dar sua opinião, alfinetando o Influencer. O Youtuber usou o Stories do Instagram para conversar com os seguidores.
“Sabe, galera. Nesse momento, do mundo, não existe nada de mais importante, principalmente para quem fala com jovem, do que se informar a respeito da depressão. A respeito de tudo o que envolve essa doença, tudo”, alfinetou, lembrando ainda da campanha sobre prevenção ao suicídio.
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“Está começando o ‘Setembro Amarelo’, que é justamente esse período onde a gente tenta levantar, todos os anos, a conscientização a respeito da depressão, que é o mal do século no planeta inteiro.O aumento no número de suicídios entre jovens, principalmente, sobe de uma maneira vertiginosa, preocupante. São milhões de pessoas tentando ajudar, resolver, tentando melhorar a situação”, falou.
“Bom, eu não estou aqui para criticar ninguém, para apontar o dedo para ninguém. Enfim, não é o meu papel. O meu papel é tentar levar alegria para as pessoas, fazer as pessoas se sentirem melhor. Então, se você ouviu influenciador ou alguma pessoa, qualquer que seja, falando que ‘se você tem 16 anos e você está sentindo vontade de se matar, tem mais é que se matar mesmo’, pelo amor de Deus, ignore isso. Ignore completamente”, pediu.
“A sua dor é legítima. O seu sofrimento é real e é legítimo. E ninguém pode tirar isso de você e dizer que não é. O que você precisa é buscar maneiras para conseguir melhorar. Porque você tem uma doença. Não é frescura, não é ‘baitolice’, não é nada que não seja sintoma de doença (…) Eu espero, do fundo do coração, que esse tipo de comentário não consiga penetrar, nem causar qualquer tipo de influência na vida de vocês. Não deixa ninguém dizer que o seu sofrimento não é legítimo, porque ele é. O que importa é lutar para tentar melhorar”, completou.
A polêmica se deu quando o ator de Os Roni, no Multishow, falou em vídeo: “Eu vejo meninos de 16 anos me mandando ‘eu quero me matar’. Vai imbecil, vai se matar porque você nem começou a vida ainda (…). Venha perguntar a uma mulher de 75 anos, que até hoje trabalha, sustenta os netos, que até hoje está varrendo o quintal, que está catando latinha na rua para sustentar os bisnetos, venha perguntar se ela se matou com 16 anos. Eu não sei os seus motivos, mas sei os delas”.