Monalisa Moura, Rainha de Bateria da RAÇA RUBRO-NEGRA e Musa da UNIDOS DE BANGU sofre ataques por “não saber sambar” e dispara: “Se não abrirem as portas pros de fora entrarem no carnaval, o mundo de fora não abrirá as portas pro carnaval e será sempre uma cultura de “época”.*
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Nathalia Serena, jovem cantora e compositora com voz potente traz as raízes da roçaEntre a Resistência e a Superação: A Jornada de Leo, o Taxista TriatletaAmor de Volta: Como o Espaço Recomeçando a Vida ajuda a restaurar relações e unir coraçõesA Rainha vem à frente da Bateria Forte, do Mestre Walace Tchoa, do GRES RAÇA RUBRO-NEGRA, representando a maior torcida organizada do Brasil, a do Flamengo. A Musa desfila, também, na Sapucaí na Unidos de Bangu, à frente da ala coreografada da Escola. Mas os comentários maldosos de haters tem deixado Monalisa apreensiva.
Apesar de ter sido nascida e criada em comunidade no Rio de Janeiro, a atriz só teve contato direto com o samba aos 28 anos de idade, quando iniciou os trabalhos de Presença Vip em Eventos cariocas, após viralizar uma foto sua de antes x depois do emagrecimento na internet.
Desde então, Monalisa dedica suas redes sociais ao incentivo às mulheres, superação, empoderamento e independência financeira, entre outras questões femininas. Toda essa luta fez com que portas se abrissem e fosse convidada a estar no Carnaval Carioca 2022 nessas Escolas: “Eles me convidaram pela minha história de superação, pela força que transmito a outras mulheres. Eu sei que não foi pelo meu samba no pé. Então eu exijo RESPEITO!”
A Rainha vem sofrendo ataques em comentários nas suas postagens e até mesmo em postagens de outras sambistas. Os Haters não param por aí. Monalisa contou à nossa coluna que fizeram um grupo de WhatsApp para ficar mandando vídeos e fotos dela sambando, onde os integrantes ficam debochando e satirizando.
A digital Influencer é conhecida por não ter papas na língua e deixou sua opinião referente a pessoas de fora da comunidade ocuparem postos nas Escolas de Samba: “O carnaval é um mundo fechado! Uma cultura tão linda não deve se restringir somente a uma época do ano! Milhares de pessoas vivem disso e passam meses vivendo precariamente com pouquíssima oportunidade de trabalho. Mas isso tudo vai acabar quando eles mesmos entenderem que tem q abrir as portas pros de fora, para q o mundo de fora abram as portas pra eles. Assim terão emprego o ano inteiro, inseridos em Eventos, Festas particulares e apresentações culturais.”, explica.
Conteúdo produzido e enviado por Hebert Neri