Roberto Justus está prestes a acumular uma nova função, a de novo apresentador de “A Fazenda ” que estreia no dia 23 de setembro. Mesmo animado, Justus garante que não aceitaria competir pelos R$ 2 milhões em “A Fazenda”, ele acredita que nem a direção do reality gostaria de tê-lo como participante.
“Eu jamais faria porque, no meu caso, sem desrespeitar o nível das pessoas [que aceitam entrar em ‘A Fazenda’], esse prêmio [de R$ 2 milhões] não me faria entrar numa disputa como essa. Socioeconomicamente, um empresário como eu, que está há 35 anos no mercado e que já construiu um patrimônio… E eu não teria nem condições de agenda. Acho que nunca nem pensaram em pessoas desse nível porque não seria uma coisa adequada, não haveria chance de topar um negócio desse”, afirma em entrevista ao UOL.
Como apresentador de “A Fazenda” Justus pretende mostrar uma versão mais descontraída ao público, diferente do rigoroso empresário de “O Aprendiz”. Segundo Roberto, “A Fazenda” exige uma forma de apresentar totalmente diferente.
“O público vai poder me conhecer como eu sou de verdade, na minha casa, com os meus amigos, mais tranquilo e muito menos sisudo do que naquele programa em que eu era obrigado a olhar de cima para baixo, a ser até um pouco arrogante”, disse o apresentador.
Na nova missão, que Justus considera a mais desafiadora de sua carreira, ele sabe que, diferentemente de “O Aprendiz”, atração que o lançou na TV em 2004, no reality rural a função do apresentador é isenta de qualquer influência nos rumos da competição e ele acaba atuando mais como condutor das votações e como mediador entre público e peões na dinâmica do programa.
“No ‘Aprendiz’, não podia participar qualquer pessoa que tivesse trabalhado ou com alguma relação comigo. Na ‘Fazenda’, como a decisão do resultado não é minha, tanto faz quem participa. Pode ter ex-mulher, amigo ou conhecido no elenco. Eu não influencio para quem vai o prêmio, então não teria problema de credibilidade”, conclui.