Daniel Blanco teve uma conversa exclusiva com à colunista Nicolly Adames, ele destaca como a forte presença da música e das artes em sua família desde a infância moldou sua paixão pelas artes cênicas.
Daniel ressalta a importância dos momentos de união em torno da música, com seus pais e irmãos, como algo marcante e que continua a influenciar sua vida até hoje. Ele expressa gratidão pela inspiração recebida de seus familiares artistas, mencionando a presença constante de instrumentos musicais em seu cotidiano.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
Além disso, Daniel menciona que a paixão genuína de seu pai pelo ofício de ator, combinada com a influência musical de seu avô, naturalmente o levou a se apaixonar e integrar essas artes em sua vida. Ele revela que brincar de criar personagens com suas irmãs na infância despertou nele o encanto pela atuação, algo que hoje o faz sentir sua criança interior feliz e satisfeita ao seguir essa profissão. A resposta destaca como as raízes artísticas de sua família foram fundamentais para seu desenvolvimento pessoal e profissional.
Daniel Blanco, renomado ator naturalizado brasileiro, traz consigo não apenas seu talento para
as artes cênicas, mas uma herança artística que atravessa gerações em sua família.
Nascido em Lima, no Peru, ele é irmão das aclamadas atrizes Lua Blanco e Ana Terra Blanco, formando um trio de talento nas artes dramáticas.
Descendente de uma família cuja história está entrelaçada com a arte, Daniel é neto do icônico
compositor Billy Blanco, figura marcante na música brasileira ao lado de grandes nomes como
Tom Jobim. Além disso, é filho do respeitado músico Billy Blanco Junior, o que reforça sua
ligação profunda com o mundo artístico.
Sua trajetória na televisão brasileira teve início em 2012, na Rede Globo, ao integrar o elenco
da novela Malhação, onde contracenou com Agatha Moreira em um envolvente par romântico.
O reconhecimento de seu talento abriu portas para novos desafios na emissora, como sua
participação na novela Totalmente Demais.
O ator também deixou sua marca na Record TV ao interpretar papéis marcantes em produções
como ‘Jesus’, onde deu vida ao personagem Alfeu jovem. Em 2019, emocionou o público com
sua atuação como Abner na novela Jezabel, demonstrando sua versatilidade e habilidade em
diferentes gêneros dramatúrgicos.
Em 2021, Daniel Blanco encantou os telespectadores ao interpretar Naor jovem na grandiosa produção Gênesis, consolidando seu lugar entre os grandes nomes da dramaturgia nacional.
Além disso, o ator fez parte do elenco da série DNA na Netflix e está confirmado para a segunda temporada de DNA 2, prometendo mais momentos memoráveis nas telinhas.
A jornada de Daniel Blanco é um exemplo de determinação, talento e paixão pela arte,
refletindo não apenas sua própria trajetória de sucesso, mas também a rica herança artística
que o acompanha.
Com atuações marcantes e personagens inesquecíveis, ele continua conquistando admiradores e se destacando no cenário audiovisual brasileiro.
Daniel Blanco responde à segunda pergunta destacando as diferenças entre atuar em produções de emissoras diferentes, como Malhação na Rede Globo e Reis na Record TV.
Ele menciona a distinção principal entre as duas emissoras e seus estilos, apontando o contraste entre o realismo e a fantasia.
Daniel explica que ao interpretar personagens de época em novelas como Reis, ele se vê imerso em um universo distante no tempo, onde precisa utilizar sua criatividade para dar vida a esses papéis sem referências diretas sobre como aquelas pessoas viviam.
Na Globo, atuando em novelas contemporâneas, ele destaca a familiaridade do ambiente e dos cenários, facilitando a conexão direta com o público. Vestindo roupas e interagindo em locações que remetem à vida cotidiana atual, Daniel sente que a identificação com seus personagens se torna mais acessível para o público.
Ele menciona o desafio adicional de transmitir emoções e relações de forma mais realista e genuína nesse contexto, o que requer uma entrega ainda mais profunda em suas atuações.
Essa dualidade entre realismo e fantasia nos gêneros das novelas das diferentes emissoras traz desafios e oportunidades distintas para o ator em seu processo de atuação.
O ator também compartilhou sua experiência ao fazer parte da série “DNA do Crime” da Netflix, destacando a importância e o impacto positivo que o projeto teve junto ao público.
Ele menciona o grande interesse gerado em torno da produção, que se tornou um marco pelo alto investimento da Netflix na América Latina.
Daniel descreve a ansiedade e a expectativa durante o processo de seleção para o papel de Gabriel na série, ressaltando a dedicação e pesquisa que empregou para dar vida ao personagem.
Daniel destaca a riqueza de atuar em “DNA do Crime”, onde contam com consultores especializados no mundo criminal para garantir a autenticidade das histórias retratadas. Muitos dos eventos na série são inspirados em crimes reais do Brasil, e a presença de ex-detentos como consultores e membros do elenco enriquece ainda mais a produção, proporcionando uma troca valiosa de experiências entre os profissionais envolvidos.
O ator expressa confiança ao afirmar que a segunda temporada de “DNA do Crime” será ainda melhor que a primeira, prometendo surpresas inesperadas e muita adrenalina para os espectadores. Ele destaca o clima positivo no set de filmagens e a expectativa geral em torno dessa nova temporada, mencionando que haverá mais ação, mais envolvimento com a Quadrilha Fantasma e, principalmente, mais conexões emocionais entre os personagens. A atmosfera de entusiasmo e comprometimento dos envolvidos na produção sugere que a segunda temporada será impactante e cativante para o público.
Interpretar Malquias em Reis foi um papel marcante na carreira do ator . Ele falou como foi se preparar para esse personagem e qual foi o maior desafio ao dar vida a ele em uma produção tão grandiosa?
Ainda bem que eu tive bastante tempo para preparar esse personagem, porque eram praticamente dois personagens ao mesmo tempo. Eu vivia um israelita devoto ao Deus deles, um bom moço que vivia sorridente ajudando a todos que necessitavam. Fiz o público se apaixonar pelo personagem. Depois de muitos episódios, Malquias foi revelado como um príncipe filisteu, do povo rival que queria exterminar o povo israelita.
Ele viveu 20 anos disfarçado de israelita pra estudar e espionar o exército de Israel e seus costumes, para se ter um trunfo contra eles na grande guerra que estava por vir. Quando ele volta pra Filístia e se encontra com sua família, os outros príncipes, e seus pais (o rei e a rainha), ele demonstra uma personalidade completamente diferente do que o público conhecia e é revelado que por 20 anos fingiu ser uma coisa que na verdade não era, porém com o decorrer da história a gente viu que Malquias (que na verdade era Luciér) ainda carregava traços da personalidade que ele vivia em Israel pois ele mesmo descobre que eram traço genuínos. Na verdade a essência dele não era exatamente o que era de se esperar de sua família. Era um personagem frio, calculista, totalmente apto a abdicar 20 anos de sua vida para um objetivo do seu reino, mas no final ele só queria ser amado e enxergado como um ser humano amoroso que amava esposa e filho, que eram israelitas e também foram surpreendidos com sua nova identidade. Foi bem interessante acompanhar como público via o personagem. Pessoas ficavam sempre na dúvida se o odiavam ou se o amavam.Além da atuação, Daniel Blanco também é conhecido por seu trabalho como cantor e compositor, ele falou como Como equilibra essas duas vertentes artísticas em sua vida profissional? e se existe algum projeto musical ou colaboração futura que possa nos contar?
A música pra mim sempre foi a maior paixão. É onde posso me expressar sendo eu mesmo, diferente de quando eu atuo. Atuar é extremamente terapêutico e rico por ter a oportunidade de enxergar pontos de vista de vidas completamente diferentes da minha, mas com as músicas que eu escrevo eu me permito ser despido de qualquer outra perspectiva. Só tem eu e minhas emoções quando estou fazendo música. Escrevo minhas próprias músicas desde os 16 anos mas somente ano passado tive a coragem de produzir meu primeiro álbum, que ainda está em fase de pós produção. Também sou baterista numa banda chamada Muladhara, que junta muitas influências desde o rock progressivo e psicodélico ao metal. Meu projeto solo é bem diferente do som da minha banda, então me sinto expressando dois lados meus muito distintos porém igualmente genuínos. Com a banda lançamos o nosso primeiro EP em 2021 chamado Bender, disponível nas plataformas. Nesse momento estamos gravando nosso primeiro álbum completo e pretendemos lançar ainda esse ano. Meu projeto solo com músicas mais puxadas pro folk, surf music e indie rock, também chega nas plataformas ainda esse ano. É um projeto que tenho muito carinho. Tem músicas de 10 anos atrás até músicas atuais. São sobre momentos da minha vida de crescimento, relações e dores. Produzi tudo sozinho, compus sozinho, gravei quase todos os instrumentos e tive ajuda de amigos incríveis que sempre acreditaram em mim e no meu som. Conciliar isso com a atuação até hoje deu super certo, mas em alguns momentos eu tive que parar projetos musicais pra focar em algum trabalho como ator, já até me acostumei com isso e faço com muito prazer, pois sou extremamente apaixonado por atuar e pelos desafios que essa profissão me traz.