Opinião

Ana Maria Braga na Record e Eliana na Globo: o que está acontecendo com a TV?

Publicado em 19/07/2023
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Durante muitos anos, ao ser contratado por uma emissora, era comum que o canal proibisse o artista de estar em qualquer mídia entendida como concorrente. De um tempo para cá, parece que esta regra vem se tornando uma raridade e, nos últimos dias, tivemos exemplos grandiosos de como as coisas realmente não funcionam mais como antes – o que penso ser uma ótima evolução.

Durante exibição do Jornal Nacional, no dia 13.07, a Globo anunciou que Eliana – principal nome das tardes de domingo do SBT – estará no palco de um dos eventos do canal: o ‘Criança Esperança’. A notícia surpreendeu a todos, afinal, para participar da atração, foi necessário que a TV de Silvio Santos liberasse a apresentadora. Já nesta quarta-feira, uma notícia envolvendo a ida de um dos maiores nomes da Globo em uma empresa concorrente gerou grande espanto. Ana Maria Braga será vista, em breve, na Record para relembrar o programa ‘Note e Anote’, grande sucesso da loira, que comandou a atração entre os anos de 1993 e 1999.

Se analisado calmamente, percebe-se que as visitas em canais rivais não é uma grande novidade, há anos artistas são liberados para transitarem em outras emissoras. Porém, os poucos que eram autorizados, costumavam não ser a pedra mais valiosa da casa. E este sim é um fato que chama atenção. É inegável que as empresas – mais atentas – perceberam que essas visitas são positivas para todos e se tornam uma moeda de troca. Veja bem, com o SBT liberando a Eliana, o que se especula, é que a Globo irá ceder alguém para o Teleton – Luciano Huck, Fátima Bernardes e Ana Maria Braga são os nomes mais esperados.

Além disso, a autorização de famosos para participarem de programas transmitidos na TV fechada (Multishow) e em canais na internet, fez os diretores das emissoras entenderem – finalmente – que o público não funciona apenas na base da divisão, mas que pode ser uma somatória, ou seja, os fãs de um se unem ao de outro e juntos potencializam este conteúdo que, muitas vezes, é único – algo extremamente comum na web, com as famosas colabs entre canais diferentes. Desta forma, podemos entender as razões que justificam essas liberações, mas o que importa mesmo, é que no fim das contas o lucro maior sempre será do público que viverá um momento especial ao ver o seu ídolo em outro contexto.

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