Assassino detalha morte de lutador e revela suposto contato com milícia

A polícia segue investigando a morte de Diego Braga Nunes. O lutador de MMA se dirigiu até uma comunidade localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro para tentar recuperar sua motocicleta roubada. Após encontrarem o corpo do professor durante uma operação, agentes da PM prenderam um suspeito. No momento, o homem estava em casa.

Instantes depois, Tauã da Silva, de 18 anos, admitiu que participou do assassinato de Diego Braga. Além disso, o criminoso revelou detalhes de como tudo aconteceu. Em resposta aos questionamentos feitos pelos policiais, o rapaz confirmou a versão de que o lutador foi até a comunidade com o objetivo de “desenrolar a entrega da moto”.

Ainda segundo o preso, a situação ficou complicada a partir do momento que foi descoberto um suposto envolvimento do professor de luta com a milícia. “Mas quando pegaram o telefone dele viram que tinha contatos de milicianos de Rio das Pedras e da Muzema”, disse o criminoso, que contou ainda os últimos momentos do professor.

DETALHE

Por fim, Tauã da Silva contou que o professor de MMA, ao se deparar com a situação, tentou escapar do local, mas acabou não conseguindo. “O lutador tentou correr, mas foi pego e morto”, concluiu o homem conhecido também como 2B, que possui passagem pela polícia e confessou que faz parte do tráfico de drogas da região.

Segundo Gabriel Braga, filho do lutador, o pai passou a manhã dessa segunda-feira (15) em busca da motocicleta. Por fim, ele decidiu ir até a comunidade: “Como estava demorando, os amigos tentaram subir, mas mandaram todos descerem. Mas agora há pouco, um amigo ligou para tentar liberar o corpo e eles falaram que colocaram o corpo numa praça. Porém, quando chegamos lá, a polícia já estava lá e não deixaram ninguém subir”.

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