Fausto Silva, o Faustão, de 74 anos, se pronunciou sobre a morte de Rubens Antônio da Silva, notoriamente conhecido como Caçulinha. Em um áudio enviado à revista Quem, o veterano falou pela primeira vez sobre a morte do músico, que estava internado em decorrência de um infarto cardíaco. Caçulinha e o apresentador trabalharam juntos por cerca de 20 anos no memorável “Domingão”.
“Fora a importância na música brasileira, no show do Brasil e em termos culturais, um cara que trabalhou com Tony Bennett, Roberto Carlos, Elis Regina, Elizeth Cardoso, Angela Maria, Cauby Peixoto um dos maiores nomes da música brasileira com muita lealdade e muita competência e muita versatilidade”, destacou.
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“Caçula é um dos meus amigos mais antigos, somos amigos e irmãos desde 1965. Eu o conheci apresentando a um programa de rádio chamado Rádio Baile, em Campinas, desde lá tivemos uma convivência absurda de viajar junto, de dividir a vida junto, de curtir os altos e baixos da vida. Foi um prazer ter trabalhado com ele. Um ótimo caráter, um cara criativo que convivi bastante!”, declarou.
O apresentador falou sobre como se sente com a perda. “Meu único consolo é que ele teve uma estrutura de vida extraordinária. Uma irmã, a Wanda, que foi excelente e as sobrinhas que deram a ele todo o carinho e dignidade como ele mereceu. Ainda bem que ele não sofreu tanto como em algumas doenças, ele viveu e entrou no grande baile da vida, fez história e deixará saudades!”, concluiu.
O que aconteceu com Caçulinha?
Caçulinha estava internado há cerca de dez dias no Hospital Sancta Maggiore, em São Paulo. A internação veio após o maestro sofrer um infarto cardíaco e em decorrência das complicações da condição, não resistiu e morreu nesta segunda-feira (5). O velório do músico acontece às 11h na Capela do Cemitério São Paulo, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista e em seguida o sepultamento ocorre às 16h no mesmo local.
A morte de Caçulinha foi confirmada pela família do artista. “É com profunda tristeza que comunicamos que Caçulinha, o grande músico, o irmão inseparável e o titio mais amado, nos deixou hoje, aos 86 anos, durante a madrugada. Uma vida de dedicação à música popular brasileira. O maestro, com ouvido absoluto, que tocou com os grandes artistas, gravou mais de 30 discos e divertiu muita gente por 60 anos na televisão, deixa um legado imenso de amor à arte”, diz a nota de pesar.
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