Eduardo Leite diz que enchente no RS será ‘sem precedentes’ e faz alerta

Na tarde desta sexta-feira (3), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, usou as redes sociais para fazer um comunicado preocupante aos seguidores e habitantes da região. O político alertou os internautas de que o nível do Rio Guaíba subirá ainda mais e afirmou que a situação será “sem precedentes”. O estado vem sofrendo com chuvas intensas e enchentes dede o último dia 26 de abril. O transbordamento do rio aconteceu na tarde de ontem (2).

A publicação de Eduardo Leite foi feita na rede social X, antigo Twitter, e ele pediu para que os habitantes das áreas atingidas se protejam das enchentes. “Nível do Guaíba deve passar dos 5 metros ainda hoje, com consequências na região central de POA e no 4º distrito em direção ao aeroporto, além da região das ilhas. Será SEM PRECEDENTES e reforço o pedido para que as pessoas em área de risco procurem por locais seguros”, escreveu o governador do Rio Grande do Sul. Na foto publicada, ele aparecia no centro de operações do estado acompanhando a situação.

Como pontuado anteriormente, o Rio Grande do Sul começou a ser afetado pelas fortes chuvas no final do último mês, mas o governo só decretou estado de calamidade pública na noite do último dia 1º de maio. De acordo com os especialistas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a tempestade que assola a região teria sido agravada pela junção de três fatores meteorológicos: uma corrente de vento intensa conhecida como cavado, que causou instabilidade no tempo; o corredor de umidade vindo da Amazônia, que teria aumentado a força da chuva; e um bloqueio atmosférico, que causou tempo seco em uma área do país e a chuva concentrada em outra.

Os temporais que assolaram o estado governado por Eduardo Leite já deixaram 37 mortos e os números não param de subir. De acordo com as informações fornecidas pela defesa civil, 74 pessoas ainda estão desaparecidas, além de mais 74 que ficaram feridas. De acordo com as informações passadas ao g1, cerca de 31.547 habitantes precisaram deixar suas casas. 235 municípios dos quase 500 reportaram algum problema causado pelas enchentes.

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