Funcionária pede socorro após ser ameaçada por Guilhermina Guinle; ouça o áudio

Uma funcionária da atriz Guilhermina Guinle, que não teve a identidade revelada, foi retirada à força do apartamento em que residia e trabalhava no dia 13 de maio, no Rio de Janeiro. A informação foi revelada pelo jornalista Alessandro Lo-Bianco, no programa A tarde é Sua, da Rede TV!. A funcionária era cuidadora do pai da atriz, o empresário Luiz Eduardo Guinle, que morreu no dia 03 de maio. Luiz Eduardo era filho do fundador do Copacabana Palace, Octávio Guinle. A funcionário acusa Guilhermina e seu marido de se negarem a lhe pagar os direitos trabalhistas.

De acordo com a acusação da funcionária, ela teria sido retirada à força do imóvel sob acusação de violação de domicílio. Além de ser a cuidadora de Luiz Eduardo Guinle por 26 anos, ela ainda trabalhava como diarista e residia no mesmo imóvel, de segunda à sábado. Com uma ligação de décadas com a família, a funcionária afirma que era “amada” pelo pai da atriz e que era “alguém da família”.

Após a morte do pai de Guilhermina Guinle, a funcionária teria sido avisada de que seria desligada, mas ao buscar o extrato do seu FGTS verificou que os patrões não haviam feito o pagamento de seu benefício trabalhista. De acordo com a funcionária, ao cobrar os pagamentos à atriz, ela teria ouvido que “não tem direito” e que não iria receber. Após esse questionamento sobre seus direitos trabalhistas, a funcionária informou que iria buscar um advogado.

No dia 13 de maio, segunda-feira, a funcionária chegou para trabalhar e um homem que se identificou como advogado de Guilhermina Guinle lhe informou que ela deveria deixar o imóvel. Como a funcionária disse que não iria sair e cobrou os direitos trabalhistas, a polícia foi chamada. O desentendimento então foi parar no grupo de whatsapp do condomínio, quando a funcionária mandou um áudio expondo a situação e pedindo ajuda.

“Gente, a Guilhermina Guinle, com o marido dela, mandou polícia vir arrombar o apartamento, pra me tirar daqui de cima, do apartamento à força, pra me levar pra delegacia, depois de 26 anos cuidando do pai dela. Ela, pra não pagar os meus direitos trabalhistas está agindo covardemente comigo. Se alguém puder vir aqui na porta eu agradeço”, afirma no áudio.

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