
A entrada ao vivo de um jornalista da TV Tem, afiliada da Globo, está dando o que falar. Isso porque o Adriano Baracho precisou se virar nos 30 para conseguir fazer o que foi exigido pela emissora. Além de repórter, ele precisou atuar como cinegrafista, prática condenada por diversos profissionais do meio, mas que vem se tornando cada vez mais comum.
Veja também:
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No Instagram, Adriano já publicou fotos e vídeos com aqueles que se tornaram os seus grandes companheiros de trabalho: Um tripé, um celular e um microfone. Ao tomarem ciência sobre o que acontece por trás das câmeras, alguns internautas não pensaram duas vezes antes de comentar o vídeo que está viralizando.
REPERCUSSÃO
“Com certeza o cara é bom e habilidoso, mas é uma baita precarização do jornalismo… Antes, tudo isso era feito por um cinegrafista, iluminador, técnico de som, repórter e motorista. Mas hoje o cara deve ter que sambar sozinho, sem horário definido e PJ [Pessoa Jurídica]”, escreveu um usuário do X, antigo Twitter.
Uma outra pessoa também detonou a forma como os jornalistas estão tendo que trabalhar nas ruas. “Eu acho muito ruim as emissoras sujeitarem os jornalistas a fazerem video reportagem para não gastarem mais com cinegrafista. Isso compromete muito a qualidade técnica, pois o celular não proporciona a mesma qualidade que uma câmera”, escreveu.
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