Um crime de estupro ocorrido no interior de uma clínica médica em Camaragibe, na região Metropolitana do Recife, em novembro de 2023, ganhou repercussão essa semana após as imagens de uma das câmeras de segurança do local serem divulgadas. Nas imagens é possível ver um homem colocando a mão por baixo do lençol que cobre a vítima, que está sedada em uma maca. Na sala estão apenas a vítima e o autor do crime.
A vítima do estupro é uma paciente de 30 anos, que estava internada na Clínica Hospitalar Reluzir para fazer o tratamento de uma crise de depressão. No momento do abuso, a paciente estava sedada, sobre uma maca e numa sala sozinha. O estuprador era um vigilante que à época trabalhava no local, mas de acordo com a clínica, ele prestou serviço por apenas dois meses e posteriormente foi demitido.
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A família da vítima informou que o criminoso foi indiciado por estupro no início de junho, mas segue foragido. O nome do estuprador não foi divulgado. De acordo com a advogada da vítima, Maria Eduarda Albuquerque, após o estupro ela continuou sozinha da sala e sua família só foi informada do crime na manhã seguinte ao ocorrido. Ao G1, Maria Eduarda relatou ainda o terror da vítima no momento do estupro, que disse que ao sentir os toques do segurança, fechou os olhos e apenas “queria que aquilo acabasse”.
Maria Eduarda informou ainda que o quadro depressivo da vítima piorou ainda mais após o estupro. “Ela está em outra clínica. Foi uma situação que a tirou do eixo completamente. Ela teve alguns acessos de estranhar o próprio corpo, de não querer viver (…). A mãe tirou [a paciente da unidade], passou um tempo com ela em casa, foi quando ela teve alguns acessos, inclusive tentando se matar. E foi necessária uma internação novamente”.
A Polícia Civil de Pernambuco informou que o inquérito já foi concluído e o vigilante foi indiciado pelo crime de estupro, apesar de ainda estar foragido. Além disso, o inquérito foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco. A Clínica Hospitalar Reluzir, onde o estupro ocorreu, afirmou que é reconhecida pela “segurança dos pacientes e colaboradores”, e desde que a direção tomou conhecimento do caso, não apenas deu apoio à vítima e à família, como colaborou com a polícia nas investigações.
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