É natural que todo profissional busque o melhor para sua carreira, e, no meio da comunicação, trabalhar na maior emissora do país é um objetivo almejado por muitos. A Globo, sem dúvidas, é referência em estrutura e qualidade. Mas por que tantas estrelas vindas de outras emissoras acabam se apagando na Globo? Não seria o contrário?
A lista de nomes que perderam força na emissora é extensa. Sabrina Sato, por exemplo, era tratada como uma grande estrela na Record, com um programa semanal que repercutia muito. Ao ser contratada pela Globo, simplesmente desapareceu do radar. Márcio Garcia, outro exemplo, deixou o comando do Melhor do Brasil na Record para dividir-se entre atuar e apresentar programas por temporadas na Globo, mas acabou perdendo visibilidade, sendo até responsabilizado pelo fracasso do The Voice Kids.
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Outro caso notável é Marcelo Adnet. Um verdadeiro fenômeno na MTV, suas imitações e quadros criativos chamavam atenção, mesmo vindo de uma emissora menor. Ao migrar para a Globo, teve certo destaque com Tá no Ar, mas depois foi relegado a pequenos quadros e sumiu da grande mídia. Agora, temos Eliana, que foi uma estrela na Record e no SBT, mas que, na Globo, terá apenas um programa por temporada, um quadro no Fantástico e espaço em um canal fechado. Será que, em um ano, ela estará na geladeira da emissora?
A grande lição é que estar na Globo não é sinônimo garantido de sucesso ou repercussão. A “Globo” de cada artista pode estar em outra emissora: Record, SBT, Band ou até mesmo RedeTV!. Para quem busca inflar o ego com o rótulo de “global”, o preço pode ser uma morte lenta e silenciosa, longe dos holofotes.
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