Parece que a paz finalmente foi selada entre a Record e o partido político PT. Na tarde desta quinta-feira (11), o jornalista Gabriel Vaquer divulgou que a conciliação entre a emissora e o Partido dos Trabalhadores aconteceu este mês. A harmonia entre as partes voltou a reinar no último dia 2 de abril, quando Gleisi Hoffmann, presidente do grupo, foi até a sede do canal em Brasília, onde deu entrevista e chegou a conversar com alguns diretores da empresa.
Conforme o que foi divulgado por Vaquer, a presidente do PT teria se colocado a disposição para atuar como mediadora na retomada de relações com a Record. Vale lembrar que a emissora tinha um bom convívio com o partido político nos anos 2000, durante os dois primeiros mandatos do presidente Lula. Ao final dele, o relacionamento entre eles começou a desandar e as duas partes teriam se afastado de vez durante o governo de Jair Bolsonaro, quando alguns processos chegaram a serem abertos na Justiça.
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De acordo com Gabriel Vaquer, as conversas para que Gleisi Hoffmann desse a entrevista à Record e, com isso, começasse a encerrar com a má relação entre a Record e o PT, tiveram início em janeiro deste ano. Apesar disso, o jornalista lembrou antes das negociações com presidente do partido político, vários políticos importantes ligados ao governo de Lula também deram entrevistas ao canal ou participaram de conversas com figuras importantes da emissora.
Como pontuado pelo colunista do portal f5, do Folha de São Paulo, o afastamento entre a emissora e o Partido dos Trabalhadores se deu porque o dono do canal, Bispo Edir Macedo, sempre fez questão de mostrar o apoio ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. A desavença entre as partes chegou até mesmo na Justiça. Em 2021, o PT protocolou uma ação contra a Record, acusando de fake news algumas reportagens que ligava o partido ao narcotráfico. Este caso ainda não foi julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo.
Cerca de um ano depois, na época das eleições gerais, o presidente Lula e o PT abriram um processo contra a Record no Tribunal Superior Eleitoral. Na ocasião, eles apontaram que foram prejudicados pela emissora de Edir Macedo por conta de entrevistas ao Jornal da Record. Eles não gostaram do dia em que as entrevistas foram ao ar e o PT chegou a afirmar que a entrevista de Lula foi exibida no dia de menor audiência para o canal. Apesar do pedido para que elas fossem transmitidas por ordem de sorteio, o TSE acabou negando.
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