A TV Globo já começa a planejar os próximos passos para William Bonner, que após quase três décadas à frente do Jornal Nacional está de saída da bancada. O jornalista, um dos mais icônicos da televisão brasileira, não deve se afastar completamente da emissora, já que seu futuro envolve assumir um cargo executivo no departamento de jornalismo, segundo fontes internas da Globo.
De acordo com a coluna Fábia Oliveira, William Bonner, que há algum tempo expressa o desejo de desacelerar sua rotina, ainda ficará no comando do JN até as eleições de 2026, assegurando sua participação em coberturas importantes. Após esse período, ele deixará o programa, abrindo espaço para um novo apresentador, com a Globo já de olho em possíveis sucessores, e deverá assumir um cargo de executivo no jornalismo da emissora, muito provavelmente o de chefe da área, função hoje ocupada por Ricardo Vilella.
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O nome mais cotado para substituir Bonner na bancada do JN é Márcio Bonfim, jornalista que já apresentou o Jornal Nacional em edições de rodízio e atualmente comanda o NETV em Pernambuco. A emissora estaria interessada em investir em uma bancada mais representativa, e Bonfim, sendo um dos principais nomes cotados, reforçaria essa estratégia.
Além de Bonfim, a Globo também estaria considerando Aline Midlej como possível substituta de Renata Vasconcellos, formando a primeira bancada totalmente negra na história do Jornal Nacional. Essa mudança seria um marco na busca da emissora por maior diversidade e inclusão em suas principais produções jornalísticas.
Com essas movimentações, a TV Globo espera minimizar o impacto da saída de Bonner, mantendo-o próximo às decisões estratégicas do jornalismo, enquanto aposta em novos rostos para enfrentar o desafio de manter a audiência do telejornal.
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