Inteligências artificiais amigáveis é o apelido que dá a instituição OpenAI que tem como objetivo criar soluções que beneficiem a humanidade como um todo, além de ser um órgão independente de pesquisa que está à cima de diversos avanços na área de Inteligência Artificial em diversos campos. Músicas como as de Elvis Presley, já passaram pela nova tecnologia.
Agora, OpenAI tem realizado avanços na área da música. Uma das últimas revelações do OpenAI é a Jukebox, uma rede neural feita para desenvolver singles baseadas em diversas estrelas da música. O algoritmo foi liberado na íntegra ao internauta juntamente com um artigo detalhado sobre o passo-a-passo de desenvolvimento.
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O algoritmo do Jukebox, assim como os deepfakes, funciona através de uma técnica de aprendizado de máquina que, por meio de milhões de dados como entrada, consegue gerar um resultado, sendo, músicas do início ao fim. Isso inclui instrumental, letras e até mesmo simulação de voz.
Os resultados foram chocantes, após uma pesquisa inicial. Algumas músicas de exemplo representam o trabalho de artistas como Katy Perry, Frank Sinatra, Elvis Presley e muitos outros. Você consegue ouvir alguns resultados do algoritmo logo abaixo. Caso queira, a pesquisa completa está disponível no site da OpenAI.
As possíveis execuções de inteligência artificial no cenário da música estão deixando a indústria e as grandes gravadoras desconfortáveis. Após alguns vídeos do rapper Jay-Z “cantando músicas” de Billy Joel repercutirem no YouTube, a gravadora RocNation tentou tirar o conteúdo do ar.
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A tecnologia avança cada vez mais, e canais de discussão especulam que, em breve, muitos artistas poderão lançar músicas na web com participações especiais “manipuladas” com a ajuda de algoritmos como o Jukebox, ou então divulgar demos fakes de nomes conhecidíssimos e sem a possibilidade de diferenciar se a gravação é verdadeira ou falsa.
As repercussões legais desse tipo de material ainda estão opacos e variam muito de acordo com as leis de direitos autorais de cada país, o que deixa a situação ainda mais improvável.
Qual sua opinião sobre o assunto? Acredita que essa nova plataforma possa contribuir ou prejudicar os músicos?