Celso Portiolli abre coração sobre o desafio de voltar ao trabalho após morte de Silvio Santos

Nesta terça-feira (21), Celso Portiolli revelou que continua profundamente comovido com a morte de Silvio Santos. O apresentador retomou as gravações e comentou no Instagram sobre o desafio enfrentado pela equipe ao voltar ao trabalho após a perda do fundador do SBT.

“Apesar da dificuldade para gravar depois da perda do querido Silvio, a gente está aqui se superando, fazendo força para fazer um bom programa. Estamos nos superando, na força”, desabafou.

Vale recordar que Silvio Santos faleceu no último sábado, 17 de agosto, comovendo todo o Brasil com sua partida. O comunicador já estava internado e ausentado da emissora há algum tempo.

Moacyr Franco, 87, tomou conhecimento do falecimento de Silvio Santos três dias após o ocorrido, que se deu na madrugada de sábado (17). Em sua conta no Instagram, na terça-feira (20), o ator e cantor compartilhou uma carta aberta, onde revelou que estava internado e foi privado da notícia durante sua hospitalização. Moacyr foi o responsável por viver um dos personagens mais icônicos da Praça é Nossa, “Jeca Gay” (“e é verdade, é sim ‘sinhô’”).

Ainda na carta, Franco expressou surpresa ao descobrir o grande número de amigos próximos que Silvio Santos tinha. Ele mencionou que não imaginava que o apresentador estivesse tão sozinho e que sua “viagem” havia sido inesperada para ele. A carta, que foi escrita em tom direto, ainda trouxe uma reflexão sobre o papel de Silvio Santos como pai, o que, segundo Franco, era motivo de uma admiração quase invejosa.

Em um trecho da mensagem, Moacyr faz uma referência ao texto bíblico de Mateus 6:10: “Foi a negócio, né? Assim na terra como no céu.” Ele associou a “viagem” de Silvio a questões de alma, espírito e amizade, destacando a dor sentida pelos amigos distantes do apresentador.

Em seguida, ele concluiu sua mensagem de forma melancólica, afirmando que, embora tudo estivesse “muito bem”, não seria possível “sorrir e cantar” sem Silvio. Moacyr comentou sobre a brevidade da vida, sugerindo que “só se vive mesmo meses, pois o resto da vida a gente viaja.”

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