O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou pela primeira vez sobre a operação da Polícia Federal que revelou um plano para assassiná-lo, assim como o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. A ação resultou na prisão de quatro oficiais do Exército e um agente envolvidos no esquema.
Durante um evento no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula falou sobre o caso em seu discurso na solenidade de criação do Programa de Otimização de Contratos de Concessão Rodoviária e expressou agradecimento por estar vivo, destacando a gravidade da situação.
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“Tenho que agradecer porque estou vivo. A tentativa de envenenar eu e o Alckmin não deu certo, estamos aqui”, declarou. O presidente ainda destacou que pretende ‘desmoralizar com números aqueles que governaram antes’ ao fim do seu mandato.
“Não quero envenenar ninguém. Eu não quero nem perseguir ninguém. Eu quero medir com números quem fez mais escolas neste País, quem cuidou mais dos pobres, quem fez mais estrada, quem fez mais pontes, quem pagou mais salário mínimo. É isso que eu quero medir porque é isso que conta no resultado da governança”, adicionou Lula.
Comentando as revelações da Polícia Federal, o presidente Lula reforçou a importância de promover um Brasil livre de divisões, afirmando ser essencial trabalhar por um país “sem perseguições, sem estímulo ao ódio e sem estimulo a desavenças”.
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