A Procuradoria Nacional Penal e Correcional da Argentina revelou, nesta quinta-feira (7), que exames toxicológicos indicaram a presença de álcool, cocaína e antidepressivos prescritos no corpo de Liam Payne, ex-integrante do grupo One Direction. Payne morreu em Buenos Aires, no último 16 de outubro, após cair do terceiro andar de um hotel. A conclusão sobre as substâncias foi obtida a partir de análises de amostras de sangue, urina e humor vítreo.
O inquérito, conduzido pela Procuradoria Nacional Penal e Correcional nº 14, segue com investigações detalhadas, incluindo a análise do telefone celular de Payne, mais de 800 horas de filmagens das câmeras de segurança do hotel e os depoimentos de funcionários, amigos e familiares. O objetivo é esclarecer as circunstâncias que levaram à queda do artista.
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De acordo com o laudo forense, Payne estava com a consciência consideravelmente comprometida no momento da queda, indicando que ele provavelmente não estava em pleno controle de suas ações. A necropsia revelou que a causa da morte foi resultado de múltiplos traumas e hemorragias internas e externas. Além disso, a ausência de sinais de defesa ou tentativas de proteção na queda sugere um estado de inconsciência ou profundo comprometimento cognitivo.
O Ministério Público Criminal e Correcional da Argentina acusou três pessoas em conexão com a morte do cantor. Um dos indivíduos, que estava acompanhando Payne, foi denunciado por “abandono de pessoa seguido de morte”, enquanto um funcionário do hotel e uma terceira pessoa enfrentam acusações de fornecer drogas ao artista. As identidades dos acusados permanecem em sigilo.
Liam Payne, ex-integrante da banda One Direction, passou seus últimos dias hospedado no hotel CasaSur, em Buenos Aires, onde funcionários chamaram os serviços de emergência duas vezes, informando que ele havia consumido uma quantidade significativa de drogas e álcool e estava “destruindo todo o quarto”. Após o incidente, a polícia encontrou substâncias ilícitas no quarto, bem como móveis e objetos danificados.
Em meio às investigações, autoridades realizaram nove batidas em residências em Buenos Aires e apreenderam dispositivos, incluindo o laptop de Payne, que estava danificado. O Ministério Público também revisou mais de 800 horas de gravações das câmeras de segurança do hotel e vias públicas e colheu dezenas de depoimentos de funcionários do hotel, familiares e profissionais de saúde.
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