SAÍDO DO FORNO

Descubra o que torna Honestly, Nevermind, novo disco de Drake, tão diferente dos outros

Menos faixas, mais Drake cantando sozinho e influências do pop e da música eletrônica; o que Drake propôs com Honestly, Nevermind? Descubra

Publicado em 18/06/2022
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Drake é um artista inquieto musicalmente falando. Apesar de ainda ter 35 anos, o rapper já acumula dezenas de trabalho de estúdio, entre Ep’s, mixtapes e álbuns. Só discos, já são sete, se contarmos o mais recente, intitulado Honestly, Nevermind, que chegou de surpresa nesta sexta-feira (17/06).

A surpresa, aliás, não é uma marca registrada de Drake, que costuma planejar bem os lançamentos de seus novos trabalhos, o que já diferencia muito o novo álbum dos outros trabalhos. A última vez em que ele havia feito algo parecido, foi em 2015, quando, de surpresa, nos presenteou com a sua brilhante mixtape If You’re Reading This It’s Too Late, que conta com músicas como Legend, Energy e 6PM in New York.

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Um Drake mais ‘econômico’

Outro ponto que diferencia Honestly, Nevermind dos outros discos é o seu comprimento. Desta vez, o canadense optou por um álbum mais ‘enxuto’, com ‘apenas’ 14 faixas, contando com a intro de 36 segundos, feita para homenagear o falecido designer da Louis Vuitton, Virgil Abloh. Um contraste e tanto com os álbuns antecessores.

O anterior, Certified Lover Boy, de 2021, tem 7 músicas a mais, sem falar nas 25 faixas de Scorpion, que foi lançado em 2018. Além disso, as mixtapes também são sempre bem recheadas, sempre com mais de 15 faixas.

Pouca gente convidada para a festa

Esta é a primeira vez em toda carreira que Drake lança um álbum com uma colaboração ou menos. As participações de outros artistas sempre foram uma marca dos discos do Drake, mesmo que não seja nada diferente do que é comum na música Pop, em geral. Porém, parece que o rapper não convidou quase ninguém para a festa. Eu disse ‘quase’.

Para não dizer que Drake estava desacompanhado nesta empreitada, ele contou com a companhia de 21 Savage, rapper britânico radicado nos Estados Unidos, e que já colaborou com outras músicas do canadense. A única faixa de Honestly, Nevermind que conta com um ‘feat’, pelo menos creditado, é Jimmy Cooks, última música do álbum.

Um disco de pop

Ao longo de mais de uma década de carreira, Drake já se mostrou muito competente para reproduzir outras sonoridades e já se rendeu ao pop em diversos momentos. Em Honestly, Nevermind, vemos todo um disco com esse conceito, com muitas influências do house music, R&B, e outras vertentes mais alternativas da música eletrônica, tornando o rap muito mais um elemento do que o gênero que dá norte ao disco. Para deixar isso mais evidente, a veia rapper de Drizzy (como também é conhecido) só é saltada na última faixa do disco, na collab com 21 Savage.

Vale lembrar que, vez ou outra, Drake declara seu amor ao dancehall caribenho, citando Vybz Kartel como uma das suas ‘maiores inspirações’. Aliás, esse toque latino é bem presente na faixa Tie That Binds, que usa um bandolim como elemento crucial em toda a música.

Ouça Honestly, Nevermind, novo álbum de Drake

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