ROCK E NADA MAIS

Semana do Rock: playlist roqueira com 13 músicas para desfrutar

De Gilberto Gil a Slipknot, separamos 13 canções de vários tipos, gêneros, épocas, para celebrar a semana do rock

Publicado em 14/07/2022
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Estamos oficialmente na semana do Rock, cujo dia foi celebrado na quarta-feira (13/07). O gênero sempre foi sinônimo de rebeldia, subversão e liberdade já não ocupa mais o topo das pardas, mas ainda produz as suas estrelas e novidades.

Atualmente, grande parte das bandas e artistas ocupam uma camada mais underground e assim constroem seus públicos. Pensando em celebrar o rock, este colunista que vos fala resolveu montar uma singela playlist com 13 músicas para você escutar, desfrutar e se divertir.

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Para chegar ao número mágico (entenda como quiser) foi difícil. Tentei resolver seguir alguns critérios como artistas que estão surgindo na cena, ou grandes artistas que andaram sendo muito celebrados, ou lançaram coisas novas, além de doses cavalares de nostalgia e um gosto pessoal que eu gostaria muito de compartilhar.

Citando algumas músicas de antemão, eu gostaria de destacar, por exemplo, Crazy Pop Rock, de Gilberto Gil. A relação do cantor baiano com o rock e a guitarra nunca foi algo retilíneo, mas os encontros de Gil com o Rock and Roll sempre foram proveitosos.

Crazy Pop Rock é do disco homônimo de Gil, lançado em 1971, quando ele ainda estava exilado em Londres. Respirar os ares britânicos, extremamente roqueiros, inspiraram o brasileiro a tentar novas experiências musicais. Resultado: um disco roqueiro, cheio de rebeldia, algumas letras em inglês, mas com muita brasilidade. A história em detalhes é uma das muitas contadas na exposição digital O Ritmo de Gil, disponível no Google Arts & Culture, que aborda a vida e as histórias de um dos maiores cantores da música brasileira.

Outra música da playlist que eu gostaria muito de comentar é Unsainted, do Slipknot. Os mascarados de Iowa estão na ativa desde o começo dos anos 90, e não é exagero dizer: são a grande banda de metal do momento.

Lotando estádios mundo afora, criaram o próprio festival, o Knotfest, que passará pelo Brasil em dezembro. Passam-se os anos e o Slipknot segue fazendo som pesado, explícito e grosseiro de maneira extremamente comercial. A fórmula, ninguém sabe.

Na playlist, você também encontrará outras bandas que, particularmente, eu tenho grande carinho e foram me acompanhando, principalmente na fase final da adolescência, bem no momento em que você vai abrindo o leque e descobrindo novas possibilidades. The 1975, por exemplo, é um grande exemplo. Os britânicos surgiram fazendo um indie diferenciado, cheio de personalidade e elementos do Pop e do R&B, mas com uma atitude, principalmente em cima dos palcos, muito rockeira, sobretudo de Matty Healy, o vocalista.

A banda abriu os caminhos para um novo disco, que deve chegar em outubro, lançando o single Part of The Band, que traz uma atmosfera cheia de referências ao clássico rock inglês e bandas como os Beatles.

No mais, há os representantes da música brasileira, um hit injustiçado dos italianos da Maneskin, rock feito por trapper, música nova do Bring me The Horizon. O mais legal do rock é esse mundo imenso de possibilidades.

Confira a lista completa e ouça a playlist:

  • Unsainted, Slipknot
  • Pedras e Sonhos, El efecto
  • Nostalgia, Vivendo do Ócio
  • sTraNGeRs, Bring me The Horizon
  • End of The World, Deep Vally
  • Mainstream, Molho Negro
  • Selva de Concreto, Kweller – (Trapper com grandes influências de Rock, e que faz rock de vez em quando)
  • Crazy Pop Rock, Gilberto Gil (Disco gravado pelo cantor em Londres)
  • Robbers, The 1975
  • Breu, Menores Atos
  • Ventanni, Maneskin
  • Utopia, Pense
  • Burn It, Fever 333
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