Repertório

ZEK fala sobre o projeto “Decolagem” e processo de escolha da tracklist

Músico contou detalhes do processo de escolha das músicas e também revelou seus planos para 2023

Publicado em 04/04/2023
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Com um timbre de voz marcante e bem característico, ZEK é a definição de uma nova geração de cantores brasileiros. Se apresentando nas maiores festas eletrônicas do país e colecionando diversos singles, o artista conta com mais de 60 mil ouvintes mensais no Spotify e milhões de streams nas plataformas digitais. 

No início deste ano, ZEK deu um passo importante em sua carreira ao lançar seu primeiro audiovisual. Intitulado “Decolagem”, o DVD conta com faixas inéditas e regravações de grandes sucessos, como “Evidências”, da icônica dupla Chitãozinho & Xororó, e “Fazer Falta”, de MC Livinho. Confira uma entrevista completa sobre o projeto:

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Em que momento da sua vida você percebeu que queria seguir a carreira de cantor? 

Bom. A música está presente na minha vida desde muito cedo, quando quando a minha família se reunia para cantar no karaokê. Foi nesta época que eu descobri que existia um talento que eu podia desenvolver, mas durante boa parte da minha vida eu considerei a música como um plano B, então faculdade de administração e pretendia trabalhar nessa área. Quando eu acabei a faculdade, estava muito em dúvida do que ia fazer, porque eu sabia que eu gostava mesmo de música, mas tinha receio de seguir a carreira por saber que era muito difícil e etc. 

A partir daí,  fui estudar música nos Estados Unidos para abrir um pouco a cabeça e enxergar as coisas um pouco mais de longe. Quando voltei ao Brasil, voltei com a certeza de que eu queria arriscar e ia tentar seguir a carreira de música mesmo.

Quais são as suas principais inspirações musicais? 

Minhas principais inspirações na música durante muito tempo sempre foram artistas estrangeiros e, principalmente, aqueles que conseguiam juntar a questão vocal com a questão da performance, que é uma coisa que eu valorizo muito e sempre tento trazer para os meus shows. E então artistas como Justin Timberlake, Bruno Mars, Michael Jackson, enfim, todos esses esses artistas que tinham um vocal muito forte, mas ao mesmo tempo dançavam e optavam por um show mais performático. Depois, comecei a me envolver mais com a música brasileira e hoje também tenho algumas inspirações de artistas brasileiros que também são artistas performáticos, como Gloria Groove, Iza e Jão.

Seu projeto “Decolagem” foi lançado recentemente e marca uma nova fase em sua carreira, pois é o seu primeiro audiovisual. Como foi a produção deste show? 

Por ser meu primeiro projeto audiovisual, tudo precisou ser muito bem pensado. E a gente pensou em equipe, pois é importante ouvir diferentes opiniões e diferentes pontos de vista, mas conseguimos chegar no estilo que tivesse os elementos que eu valorizo. Então, tinha a parte performática e a parte da dança, mas sem deixar o vocal de lado. Também escolhemos músicas covers que tivessem alinhadas com os estilos da minha das minhas músicas autorais, mas eu não queria cantar os covers exatamente como eles são. Então, buscamos arranjos para refletir a minha identidade e fiquei super feliz com o resultado. Eu percebo que esse projeto tá sendo muito bem recebido.

ZEK (Foto: Pedro Livas)

Alguns artistas buscam mostrar e retratar algo através de um projeto. Qual é o conceito de “Decolagem”? O que quer passar para os ouvintes? 

O processo de criação da minha identidade artística foi longo e passou por várias fases até chegar em músicas que eu realmente me identificasse. Eu senti que tinha esse potencial mais comercial para alcançar mais o maior número de pessoas. E no “Decolagem” acho que eu cheguei muito perto disso.

É difícil falar que eu cheguei exatamente onde queria, pois acho que o processo continua, mas eu cheguei muito próximo disso a em termos de música. Por isso, ele tem esse aspecto de um divisor de águas nas composições e nas minhas músicas. Ele também se emboliza um momento importante da minha carreira em que eu acredito que seja uma decolagem, né? O início de algo que só tem a crescer.

Além de músicas autorais, você também faz covers de algumas que marcaram gerações. Qual foi o critério para a escolha dessas músicas? 

Nos covers, a gente tentou escolher músicas diferentes entre si e que trouxessem diferentes gêneros para que fossem escolhas ecléticas, mas que conversassem entre si e principalmente com as músicas autorais do do resto do álbum. A partir daí, a gente começou a pensar nos arranjos que, em primeiro lugar, trouxessem a minha identidade com o artista e em segundo lugar tivessem a ver com as minhas músicas autorais.

Mesmo que fossem autorais ou covers,  elas precisavam falar uma mesma língua. Então, existiu esse processo de colocar minha identidade nos covers e ao mesmo tempo buscar músicas diferentes entre si em termos de gênero.

ZEK (Foto: Pedro Livas)

O que ainda está preparando para este ano?

Estamos terminando de produzir um EP, que vai ter 3 ou 4 músicas. São faixas que eu estou muito feliz com o resultado e acredito que essas músicas eu posso falar que eu realmente me sinto 100% dentro da minha identidade artística. Acho que consegui transmitir isso através dessas canções e, se tudo der certo, esse lançamento vai acontecer no meio deste ano. Os esforços serão feitos para que essas músicas cheguem ao maior número de pessoas possível.

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