Rafael Ilha teve a condenação por tráfico de armas confirmada pela 8ª Turma do TRF4. A mulher do cantor, Aline Kezh Felgueira também foi condenada. Os dois foram presos em flagrante enquanto vinham do Paraguai para o Brasil, após ultrapassar a Ponte da Amizade em Foz do Iguaçu (PR), portando uma espingarda calibre 12 e 50 cartuchos de munição.
Na época, Rafel Ilha disse a Receita Federal que a arma sem registro era para uso próprio. As munições estavam com a mulher. A pena dele ficou em 2 anos, 10 meses e 20 dias e a dela em 2 anos e 8 meses, 8 meses a mais do que havia sido estipulado em primeira instância.
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“A autoria delitiva é inequívoca, recaindo sobre os réus, pois os mesmos confessaram que a arma e as munições foram encontradas em poder de Aline Kezh Felgueira (a ré), enquanto o réu Rafael Ilha Alves Pereira, na mesma circunstância de tempo e lugar, apresentou-se como sendo o proprietário e responsável pelos objetos ilícitos apreendidos”, destacou o desembargador federal Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, relator do caso.
Em entrevista ao canal da jornalista Lisa Gomes, Rafael e Aline contaram em detalhes tudo que aconteceu em julho de 2014: “A gente não tentou fugir, foi lá no Paraguai na Ponte da Amizade, ela me deu uma doze (arma) de presente, veio passando numa sacolinha como se nada tivesse acontecido. Eu adoro arma, já fui colecionador de armas, depois muitos problemas foram gerados e deixei de ser”, confessa Ilha.
Aline lembra o momento que foi abordada pelas autoridades: “Eu fiquei super assustada, não estava entendendo direito o que estava acontecendo, porque ele já estava passando para o Brasil, eu não cheguei a passar, estava em território paraguaio, então não foi tráfico internacional né? A polícia veio, ele (Rafael) viu que eu estava demorando e veio até mim”.
“Eu peguei na mão dela, desci da minha moto, peguei a sacola da mão dela e joguei pra trás, ela desceu da moto e pegou de novo, eu já tava no Brasil, já tinha passado, não tinha nada”, diz o ex-fazendeiro.
Segundo o cantor, para não prejudicar a esposa, assumiu a culpa no lugar dela, “Não ia deixar minha mulher na mão, falei é meu (espingarda) e já era”.
Rafael rebate as acusações que sofreu na época: “Tráfico? Você tá passando com uma sacola na mão, não tá escondido em nenhum lugar, nem dentro de um carro, tava numa sacola, desmontada numa sacola plástica. Fiquei numa prisão RDD ( Regime Disciplinar Diferenciado), ela é toda eletrônica, onde estava os piores bandidos da fronteira e eu tava junto”
Assista a entrevista completa: