Após comentários homofóbicos, MP pede à Justiça abertura de processo contra André Valadão

Publicado em 15/10/2020
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Em setembro, o cantor gospel e pastor André Valadão declarou que homossexuais não deveriam frequentar a igreja. De acordo com o líder da Igreja Batista da Lagoinha, “cada um (gays e cristão) deve saber o seu lugar”. 

Um mês após o ocorrido, a Ministério Público Federal encaminhou hoje à Justiça uma queixa-crime feita por entidades civis contra o cantor evangélico.

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A ABMLBT (Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bisexuais, Travestis e Transexuais) e o GADvS (Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero) protocolaram, em 29 de setembro, um pedido para que fosse aberta uma ação penal contra Valadão, por homofobia — desde o ano passado, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), a Lei Antirracismo (7717/1989) engloba também casos de homofobia e transfobia.

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O documento diz, ainda, que a homofobia é agravada pelo fato de o cantor ser uma liderança religiosa, com influência sobre pelo menos 90 mil membros da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte, e mais de 2,5 milhões de seguidores no Instagram.

Relembre o caso de André Valadão:

Valadão se posicionou sobre o assunto ao responder à pergunta de um seguidor. “Dois rapazes que são membros da igreja estão namorando. Você os expulsa?”, questionou o usuário. “A igreja tem um princípio bíblico. E a prática homossexual é considerada pecado. Eles podem ir para um clube gay. Mas, na igreja, não dá. A igreja é lugar de quem quer viver princípios bíblicos. Não é sobre expulsar. É sobre entender o lugar de cada um”, respondeu o pastor. Depois da repercussão negativa, a postagem acabou sendo apagada.

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