Azzy retorna ao telão da Times Square ao lançar versão de “Pagu”, clássico de Rita Lee

Nesta terça-feira (8), a Deezer reforça a importância do debate sobre o Dia Internacional da Mulher através de uma série de ações, inclusive, o anúncio do EP ICÔNICAS. Entre as cinco faixas do projeto, está a versão de Azzy para “Pagu”, clássico de Rita Lee e Zélia Duncan. Por conta das divulgações do lançamento, Azzy retorna ao telão da Times Square em Nova Iorque, esta é a segunda vez que ela brilha num dos pontos mais cobiçados da cidade americana. Com mais de 1 bilhão views no YouTube, Azzy está entre as mulheres do rap de maior projeção nacional.

Sobre “Pagu”, Azzy reforça “a importância das gerações se conectarem pelo mesmo grito”. Um grito de “empoderamento e liberdade” que não é de hoje que as mulheres colocam em sua arte e em sua luta. “Somos todos Rita Lee”, diz a letra da releitura de Azzy que é fã e admiradora do trabalho de Rita.

Azzy ainda lembra de uma de suas músicas que trazem à tona sua real opinião sobre o tema. “Pra ser sincera é um dia que nós não gostamos de ser parabenizadas pelo que fazemos, a história do 8 de março não é lá uma história legal de ser contada. Se pesquisarem a fundo vão entender o porquê eu falo isso, ouçam 1910”. 

A participação em ICÔNICAS é mais um ponto que valida a carreira da artista. “Ser considerada um ícone é realmente grandioso, é a resposta de muita luta e persistência”, conclui Azzy, que tem a distribuição de suas músicas pela Ingrooves

SOBRE AZZY

Azzy está entre as artistas de maior sucesso da nova geração de música urbana do Brasil. Com cerca de 3 milhões de ouvintes mensais no Spotify e mais de 1 bilhão de views no YouTube, a cantora e compositora de apenas 21 anos tem uma história de vida que traz um contexto de força, superação e poesia para suas letras autobiográficas. Seu primeiro grande sucesso foi “Fedendo a Ódio”, lançado pela Pineapple em 2018. Aliás, a gravadora revelou Azzy que faz parte de quatro edições do Poesia Acústica. Atualmente, Azzy está gravando um documentário sobre sua trajetória de vida e profissional, além de ter uma série de lançamentos importantes preparados para 2022. Com o retorno dos shows, conforme as liberações dos eventos frente à pandemia, a volta aos palcos também já começou, e a agenda está movimentada. Azzy esteve no Rep Festival – apontado como o maior evento de rap nacional do Brasil – e irá rodar o país nos próximos meses. Ela faz parte do casting da DK Produções.

Sobre o EP ICÔNICAS

Intitulado “ICÔNICAS”, o EP traz seis faixas exclusivas promovendo a representatividade e empoderamento. O projeto marca mais um passo na jornada da Deezer em dar holofotes para artistas femininas e propagar debates essenciais. Lançado exclusivamente na Deezer, o EP reúne Azzy, Marvvila, Tulipa Ruiz, Luedji Luna e Jup do Bairro interpretando sucessos de artistas da música brasileira e internacional. O duo ranco-cubano Ibeyi, que faz parte do EP “ICÔNES”, projeto também lançado na França, se une às artistas brasileiras com uma versão incrível de “Would you Mind” da Janet Jackson.

Pagu (Azzy)

Mexo, remexo na inquisição

Só quem já morreu na fogueira

Sabe o que é ser carvão

Eu sou pau pra toda obra

Deus dá asas a minha cobra

Hum hum hum hum

Minha força não é bruta (adoro essa frase)

Não sou freira, nem sou puta

Porque nem toda feiticeira é corcunda

Nem toda brasileira é bunda

Meu peito é de silicone

E eu sou mais macho do que todos esses “homi” (2x)

Eu sou tipo pagu

Ninguém me para a não ser que eu queira 

As prisões da sua mente fazem parecer que tudo isso é besteira 

Enfrento gigantes pequenos por dentro 

Por isso não podem comigo 

Suas vozes gritantes destilam veneno 

Mas já não alcançam nossos ouvidos 

Meu amor não chore não

Eu tô sempre por aí

Sexto sentido maior que a razão 

Somos todos Rita Lee

Fama de porra louca, tudo bem

Minha mãe é Maria ninguém

sou atriz, modelo, dançarina

Meu cachê tá sempre lá em cima

Porque nem toda feiticeira é corcunda

Nem toda brasileira é bunda

Meu peito é de silicone

E eu sou mais macho do que todos esses “homi”