Em uma nova entrevista à W Magazine, Lady Gaga falou sobre como foi se despedir de seu papel como Patrizia Reggiani no filme “Casa Gucci“.
De acordo com a cantora, ela foi “perseguida por moscas” no último dia de gravação do filme. Gaga começou a acreditar que foi a própria Patrizia quem enviou os insetos.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
“No último dia de filmagem, eu estava na varanda do meu apartamento em Roma, e eu estava tocando Dean Martin cantando “Mambo Italiano”, e eu tinha um cigarro pendurado na boca. Eu era Patrícia. Mas eu sabia que tinha que me despedir dela: grandes enxames de moscas continuavam me seguindo, e eu realmente comecei a acreditar que ela os havia enviado. Eu estava pronta para deixá-la ir”, declarou a cantora.
Lady Gaga revela ter precisado de ajuda psiquiátrica para ‘Casa Gucci’
Lady Gaga se entregou tudo de si para interpretar Patrizia Reggiani em ‘Casa Gucci’. Com isso, ela decidiu contratar um psiquiatra para acompanhá-la durante as gravações do filme.
Durante uma entrevista à Variety, a musa abriu o jogo sobre o assunto. “Sempre fui a Patrizia. Sempre falei com seu sotaque. E mesmo que eu estivesse falando sobre coisas que não estavam relacionadas ao filme – eu não fingia que Maurizio estava esperando por mim no andar de baixo da casa – eu ainda estava vivendo minha vida. Eu apenas vivi como ela”, contou a americana, antes de acrescentar: “Eu trouxe a escuridão comigo para casa porque a vida [de Reggiani] era sombria”.
Foi assim que ela procurou ajuda para a sua saúde mental. “Eu tinha um enfermeiro psiquiátrico comigo no final das filmagens. Eu meio que senti que tinha que fazer isso. Senti que era mais seguro para mim”, contou.
Contudo, ela ressaltou que não acha totalmente certo ter feito isso. “Não acho que nenhum ator deva se esforçar até esse limite”, refletiu. “E eu me pergunto o tempo todo por que faço isso. Fiz algumas peças de arte bastante radicais ao longo da minha carreira –coisas que fiz com meu corpo, minha mente.”
Ela continuou: “Sinto tristeza no meu estômago quando digo isso. Não sei por que sou assim. Acho que a melhor resposta que poderia lhe dar é que tenho uma espécie de relacionamento romântico com o sofrimento pela arte que desenvolvi quando era jovem, e às vezes isso vai longe demais. E quando vai longe demais, pode ser difícil lidar com isso sozinha”.