Antônia Fontenelle começou 2016 com várias polêmicas no currículo; entre elas, a suposta declaração de Sheik, a gravidez e, agora, a saída do posto de rainha de bateria da Caprichosos de Pilares. Segundo a agremiação, Antônia saiu por conta de orientação médico, mas segundo a atriz, foi ela quem renunciou o posto e disse que foi pressionada a pagar.
Segundo a reportagem do Extra, Antônia Fontenelle teria entrado no posto com a promessa de que pagaria R$ 60 mil; de acordo com a artista, ela teria doado por livre e espontânea vontade a metade do valor, mas que o presidente da Caprichosos, Gilberto Nilo, começou a pressioná-la.
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“Antes mesmo de eu acertar ser rainha, o Gilberto falou que a escola estava passando por uma dificuldade monstra. E eu falei que nunca paguei e nunca pagaria pelo posto, mas que eu poderia ajudar de uma outra forma: trazendo uma mídia bacana para escola, por exemplo. Ele disse que a bateria não tinha dinheiro para comprar instrumentos. E eu fiz uma doação de R$ 30 mil. Mas isso porque eu quero e posso. Logo depois, ele me contou que a prefeitura (do Rio) só tinha dado 50% do dinheiro prometido para a escola e que o Babado da folia (loja especializada em artigos de Carnaval) havia confiscado todo o dinheiro que a escola estava devendo para eles, e me pediu mais dinheiro”, revelou.
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Antônia disse ainda que conseguiu de outras formas dinheiro para a escola:
“Vieram para cima de mim com uma pressão. Eu não sou a salvação da pátria de ninguém. Eu não tinha a menor condição. Começaram a me pressionar, dizendo que tinha gente querendo pagar pelo posto. Eu me emputeci e falei: ‘Querido, você está me confundido! Me faz um favor: então cobre de quem você quiser! E pode dizer aí que eu não sou mais a sua rainha, que realmente não me interessa’. Não sou mulher de ser posta para fora de lugar algum. Me tiraram do posto porque esperavam que eu desse mais dinheiro!”.
A atriz disse que comunicou sobre a gravidez para o presidente e que estava liberada para desfilar, o que desmente o comunicado. Ela revela ainda que vai desfilar pela Grande Rio. “Quando eu falei: ‘o senhor pode chamar quem quiser, que a mim não interessa mais’… se eles tivessem realmente o interesse na Antônia, e não no dinheiro, eles falariam para eu ficar. Eu não preciso deles para nada. Eles que precisam de mim! Eu tenho meu posto garantido na Grande Rio, minha casa há três anos, e escolho onde eu quero sair, sem pagar um centavo. Carnaval para mim é uma festa, uma brincadeira da qual eu participo com responsabilidade. Eu não transformo isso num drama para mim. Eu fui tão legal com eles, tão bacana, num tempo de crise, fazer uma doação de R$ 30 mil… Não sou puti*** de carnaval. E eles nem me agradeceram!”.