Fábio Porchat, apresentador, compartilhou um vídeo em seu perfil na web para esclarecer as opiniões polêmicas que concedeu sobre o humorista Léo Lins, que foi impedido pela justiça de realizar piadas para minorias. Na ocasião, o global mostrou revolta com a decisão.
“Não gosta de uma piada? Não consuma essa piada. Se a piada não incitou o ódio e a violência ela é só uma piada. Tem piada de todos os tipos, de pum e de trocadilho, ácida e bobinha. Tem piada de mau gosto? Tem também. Tem piada agressiva? Opa. Mas aí é só não assistir. Quem foi lá assistir ao Léo Lins adorou. Riram muito. Quem não gostou das piadas são os que não foram. Pronto, assim que tem que ser”, disse o apresentador na época.
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Quem na época não engoliu o posicionamento de Fábio foi Monica Iozzi. Sem citar nomes, a atriz deixou um recado muito claro do que pensava da atitude do colega.
“Amiguinhos, alerta: cuidado para não defender discurso de ódio baseado na lei de liberdade de expressão, ok? Já estamos bem crescidinhos para sermos tão inocentes. Racismo travestido de piada continua sendo racismo, viu? Beijos, tia Mô”, disparou a atriz na rede social.
Nesta sexta-feira (26), o discurso foi completamente outro. O apresentador se mostrou arrependido e comentou que não defende piadas “escorotas”.
“Eu li muita coisa, recebi muitas mensagens, conversei com muita gente legal. E eu entendi muito bem as reações”, disse. “Minha posição nunca foi defender um humor racista. Eu sempre tentei defender um humor que não causasse dor, que não machucasse”, frisou.