Gilberto Gil, cantor, concedeu entrevista à Veja e comentou suas impressões dos primeiros meses do governo Lula. Apesar de amigo particular do presidente, o artista analisou de forma crítica o atual contexto.
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“Difícil”
“Nesses primeiros meses, o vejo lutando com as dificuldades de um governo que não tem o benefício da continuidade, não podia dar prosseguimento a nada daquilo, e ainda enfrenta essa polaridade, para usar a palavra da moda, que tem aspectos nefastos. Como se resolve essa fratura? É um trabalho imenso. As ofensas vindas de bolsonaristas que sofri na Copa do Catar são reflexo desse divisionismo. Enquanto ficarmos nessa história de inimigos, o país perde”, analisou.
Em outro trecho, ele revela se orientou na escolha de Margareth Menezes no Ministério da Cultura.
“Não. Quando soube, estava indicada. Falei a ela que um ministro da Cultura deve ter um gabinete ambulante, como eu tive, indo ao encontro das pessoas e dialogando o tempo todo com a vida cultural”, explicou.
Além da política, Gilberto Gil polemizou ao revelar que já teve envolvimento com homens. “[…] Essas questões de amor, amizade, respeito foram possíveis em momentos em que a sexualidade era uma coisa mais vibrante em mim. Como disse, houve épocas em que ela se aproximou de outros, mas nunca na mesma forma como de outras. Para mim, jamais foram coisas iguais”, disparou.