Carlos Tramontina deixou recentemente o quadro de funcionários da Globo. Porém, o veterano âncora de telejornais diz que não guarda mágoas da antiga emissora.
Durante sua participação no “Flow Podcast”, que contava além da presença dele, a do apresentador Marcelo Tas, ele disse que não concorda com os ex-funcionários da Globo, que quando são dispensados, processam o antigo emprego, e citou os nome de Carolina Ferraz, e Maitê Proença entre os exemplos.
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“Eu me decepcionei muito. Acho o seguinte cara: você ficou 20 anos fazendo o negócio e serviu, agora não presta? Mais que hipocrisia é essa?! Eu vi outro dia as duas atrizes, a Maitê e a Carolina, agora processam a Globo por direitos trabalhistas, mas quando eram pessoas jurídicas pagavam menos imposto e agora querem recuperar os direitos trabalhistas. [Elas] vão devolver para a Receita o que deixaram de recolher? O que é isso? Acho que criticar, avaliar o trabalho, ter uma visão critica do trabalho faz parte, mas você dizer que aquela empresa que você ficou isso, isso, isso, agora não presta é muito estranho”, desabafou.
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Em seguida, ele fez questão de elogiar as ex-colegas, porém manteve as críticas. “Não tive a alegria de conhecê-las pessoalmente, atrizes maravilhosas, mas é que são dois exemplos que foram colocados publicamente. Eu acho muito estranho, dentro dessa condição, depois que você fez por muito tempo, aí não dá mais. Tem algumas pessoas que eu acho que não se conformam em sair da Globo, ser obrigado a sair da Globo, porque elas se consideram grandes, e veem isso como inaceitável”, finalizou
Maitê Proença e Carolina Ferraz querem ser reconhecidas como funcionárias da Globo
Após deixarem a Globo, Maitê Proença e Carolina Ferraz entraram na Justiça do Trabalho contra a emissora, alegando que eram contratadas como prestadoras de serviços, mas eram cobradas como funcionárias
Em 2018, Maitê entrou com um processo contra a empresa pedindo R$ 500 mil de indenização. Ela pede o reconhecimento dos direitos trabalhistas e do vínculo empregatício, já que seu contrato era como PJ (Pessoa Jurídica), e não CLT (Consolidação das Leis |Trabalhistas).
O mesmo acontece com Carolina, que hoje está na RecordTV apresentando o “Domingo Espetacular”, porém ela pede R$ 7 milhões, e diz que foi “obrigada” pelo canal, a assinar um contrato como PJ, apesar de exercer funções como uma funcionária registrada. No inicio do ano, em entrevista, ela relembrou o assassinato do pai.