Antes da explosão de campanhas digitais impulsionadas pelo Big Brother Brasil, ensaios sensuais eram a principal forma de ex-participantes monetizarem sua fama. Estampar capas de revistas como Playboy ou Sexy significava não só um cachê generoso, mas também prestígio. “Era um momento de valorização”, relembra o mercado. A Playboy, no auge, apostava em fotógrafos renomados, como JR Duran, para transformar os ensaios em produções artísticas e respeitadas.
Leka, do “BBB 1”, foi pioneira entre ex-BBBs ao posar, abrindo caminho para nomes como Sabrina Sato e Grazi Massafera. Sabrina, capa mais vendida da história, consolidou seu sucesso com dois ensaios icônicos. Já Grazi, vice-campeã do “BBB 5”, optou por um ensaio mais recatado após negociações intensas. Fani Pacheco, lembrada por seu bordão “Uhu, Nova Iguaçu”, faturou alto com duas capas, investindo em sonhos e bens materiais.
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Ariadna, primeira mulher trans do reality, fez história ao estampar uma edição especial da Playboy. Apesar da conquista, enfrentou desafios com o cachê mais baixo, reflexo do receio da revista em torná-la capa principal. “Não foi um sonho para mim, como para as outras meninas”, lamentou a ex-sister, expondo as barreiras da época. A Playboy, que encerrou no Brasil em 2017, ainda possui edições em outros países.
O declínio das publicações sensuais no país refletiu mudanças no consumo e nos meios de publicidade. Ex-BBBs agora exploram oportunidades no mundo digital, diversificando suas fontes de renda e marcas pessoais. A trajetória dessas revistas, contudo, marca um capítulo importante na cultura pop brasileira, que continua fascinada pela transformação de anônimos em celebridades.