A série “No ano que vem” mergulha de forma corajosa e delicada em narrativas que muitas vezes são negligenciadas ou estereotipadas na mídia contemporânea. A cena de masturbação feminina protagonizada pela brilhante Julia Lemmertz, no papel de Ana, uma médica de 59 anos, é um exemplo marcante desse olhar autêntico sobre a vida e o desejo feminino. A série, dirigida por Maria Flor e escrita por Marcia Leite, apresenta um retrato multifacetado da experiência feminina, explorando temas como sexualidade, amizade e renovação pessoal.
O encontro entre Ana e Bel, uma chef de cozinha mais jovem, que se apoiam mutuamente em meio às suas vulnerabilidades, é um ponto de virada emocional na trama. A conexão entre essas mulheres de gerações e vivências distintas ressalta a importância do apoio mútuo e da capacidade de se reconhecer no outro, mesmo diante das adversidades.
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Segundo matéria de O Globo, a série não se esquiva de abordar questões sociais e culturais relevantes para as mulheres contemporâneas, como a influência das mídias sociais e dos aplicativos de relacionamento na vida cotidiana. A narrativa destaca a necessidade de enfrentar as barreiras impostas pela sociedade e buscar viver de acordo com as próprias escolhas e desejos, mesmo diante das incertezas e das pressões externas.
“No ano que vem” não só desafia estereótipos de gênero, mas também oferece um olhar crítico e sensível sobre as experiências humanas em um mundo cada vez mais complexo e desafiador. Por meio de personagens autênticos e profundamente humanos, a série nos lembra da importância de encontrar nossa própria força interior para seguir adiante, mesmo em meio às dificuldades e incertezas da vida moderna.