Lana Rhodes, que estreou nas telinhas como assistente de palco de Xuxa Meneghel nos programas Xuxa Park e Planeta Xuxa, na década de 1990 e 2000, relembrou a época em que trabalhou como paquita, e reagiu em torno de algumas polêmicas atribuídas a profissão.
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Em entrevista ao site Heloísa Tolipan, a atriz, hoje aos 37 anos, abordou a questão da sexualização das assistentes de palco, e como o corpo feminino era tratado à época. “A ideia de que as Paquitas eram um pouco sexualizadas era maquiada, mas diferente da forma na qual as mulheres pretas tinham seus corpos sexualizados, como àquelas dançavam na ‘Boquinha da Garrafa’“, apontou ela.
“Esse padrão instituído socialmente como adocicado, como se tivesse uma doçura na sensualidade, parecia interessante para a figura das Paquitas. Hoje, essas ideias são questionáveis para mim“, disparou Lana Rhodes. A ex-paquita ainda relembrou o pré-requisito principal para trabalhar como assistente de palco de Xuxa: ser loura.
“O mito de pintar o cabelo era, na verdade, um estigma construído. Atualmente, como mulher adulta, fico me perguntando como eu não questionava o fato de não terem meninas pretas trabalhando comigo”, lamentou a atriz. “Acredito que se trata de uma instituição da beleza padronizada que veio desta geração de Paquitas e, consequentemente, de mulheres, desde a Marilyn Monroe (1926-1962), com a ideia que uma mulher deveria ser loura para ser atraente”, apontou.
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