
Na última segunda-feira (5), Matuê lançou o EP Sabor Overdose No Yakisoba. O título, apesar de inusitado, curiosamente leva as iniciais da Sony Music, e seria uma crítica ao contrato que ele mantém com a gravadora desde 2019.
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'Gângster do arrocha', J. Eskine quer explorar lado romântico em novo projeto: "Gosto mais"'Resenha do Arrocha': J. Eskine celebra hit do Carnaval 2025 e abre o jogo sobre possível romanceAlém de Maria Clara Spinelli, veja outras atrizes que desistiram da carreira de atrizO lançamento, feito sem aviso prévio, não só pegou os fãs do rapper de surpresa, como também chamou a atenção após o próprio artista cearense ter pedido para que as faixas não fossem divulgadas, tampouco que irá cantá-las em seus próximos shows, conforme declarou através do X (antigo Twitter).
Antes da estreia do projeto nas plataformas, Matuê havia publicado uma postagem enigmática, em que agradecia ao cantor americano Frank Ocean, que, coincidentemente, utilizou o álbum visual Endless (2016) para cumprir seu contrato com a gravadora Def Jam, e, no dia seguinte, lançou o segundo disco da carreira, Blonde, de forma independente.
Segundo informações do colunista Lucas Pasin, do UOL, Matuê não concordava com contrato com a gravadora, além de que o limitava como artista, com restrições e divisão injusta de lucros, sem possibilidade de negociação. O novo EP, inclusive, foi lançado como uma tentativa de encerrar o contrato.
Assim, de forma similar a Frank Ocean, o rapper estaria cumprindo com a quantidade de lançamentos exigida para finalizar o contrato com a Sony Music, e preparar o lançamento de seu segundo álbum, intitulado 333, de forma independente.
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