A investigação sobre a morte de Liam Payne, ex-integrante do One Direction, continua a ganhar novos desdobramentos. O cantor britânico morreu aos 31 anos, em outubro, ao cair do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. Nesta quinta-feira (7), a polícia argentina prendeu três suspeitos de envolvimento no caso.
Os três detidos são um empresário argentino, considerado amigo próximo de Liam e que o acompanhou regularmente durante sua estadia; um funcionário do hotel; e um traficante de drogas. Todos enfrentam acusações graves de “abandono de pessoa seguido de morte” e “fornecimento e facilitação de entorpecentes”. O promotor responsável pelo caso, Andres Esteban Madrea, declarou que o empresário e os outros suspeitos podem ter tido participação indireta no incidente, já que teriam exposto o cantor a situações de risco.
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O trabalho da polícia incluiu a análise de mais de 800 horas de imagens de câmeras de segurança do hotel e de outros locais frequentados por Liam em Buenos Aires. Além disso, o celular do cantor foi examinado em busca de informações que possam esclarecer as circunstâncias de sua morte. Exames toxicológicos e histopatológicos realizados durante a investigação confirmaram a causa do óbito, embora os detalhes específicos sobre o que motivou a queda ainda sejam mantidos em sigilo.
O pai de Liam, Geoff Payne, acompanhou o processo de investigação na Argentina e agora retornou ao Reino Unido junto ao corpo do filho. Desde a morte do cantor, a família tem buscado respostas sobre o que de fato ocorreu naquela noite fatídica.
O caso levanta questões sobre a segurança de celebridades e os riscos associados ao uso de substâncias, principalmente em meio ao acompanhamento de amigos e conhecidos que possam ter alguma responsabilidade indireta. À medida que a investigação avança, as revelações sobre o papel dos suspeitos podem ajudar a esclarecer os últimos momentos de Liam Payne e a possível negligência que o levou à morte.