Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso deram entrevista para o “Fantástico” no último domingo (31), e falaram sobre o caso de racismo que seus filhos sofreram em Portugal.
No sábado (30), Titi de 9 anos, e Bless de 7, foram vítimas de uma mulher, que proferiu palavras racistas contra eles, em uma praia portuguesa. O casal de atores deixaram claro, que as pessoas não podem ficar caladas ao presenciarem esse tipo de coisa acontecendo.
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Giovanna assumiu que chegou a ir à vias de fato contra a agressora. “Não confunda a reação do oprimido com a violência do agressor”, pediu Bruno.
O local escolhido pelo casal foi o restaurante que já haviam ido anteriormente, e que sempre recebeu muitas pessoas negras, e esse foi um dos motivos determinantes, para que eles decidissem pelo local. “O Bruno mandou chamar a polícia, e eu vi que eles estavam um pouco mais recuados e então comecei a entender que eram ofensas racistas. Ela disse muitas coisas, entre elas ‘pretos imundos’”, contou Giovanna.
“Ela não esperava que eu, uma mulher branca, fosse confrontá-la daquela maneira. Eu sei que, por isso, eu também ia ser validada, não ia sair como raivosa ou louca como tantas mães pretas que são invalidadas todos os dias por serem leoas como eu fui”, explicou a atriz.
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Vídeo viralizou na internet
Assim que o vídeo onde Giovanna Ewbank discute com a mulher racista caiu na internet, muitas pessoas ficaram ao lado dela. Ainda durante a entrevista ao “Fantástico”, ela garantiu que repetiria tudo, para poder defender seus filhos.
“A gente fala muito sobre o assunto com eles, mas a Títi ficou assustada. O Bless não percebeu muita coisa, porque estava brincando, mas ela entendeu tudo”, lamentou.
“É muito cruel pensar que eles têm que ser fortes já com sete e nove anos, que precisam ser preparados para combater o racismo. São apenas duas crianças, deveriam estar vivendo sem se preocupar com nada, mas já são colocadas nessa situação”, disse aos prantos Giovanna.
Bruno finalizou dizendo que sabe que o papel deles é o de ensinar seus filhos a se defenderem, e que sempre vai estar ali para apoiá-los. “A gente sabe que vai acontecer outras vezes, que não tem mais como proteger porque eles estão crescendo. Mas eles estão cercados de pessoas que estão preparadas para combater o racismo”, concluiu.