Viver a Vida, novela atualmente em reprise no Canal Viva, dividiu opiniões durante sua exibição original, entre 2009 e 2010. A obra, assinada por Manoel Carlos, trouxe Taís Araújo na pele de Helena, a primeira protagonista negra de um folhetim no horário nobre. Apesar da representatividade, o fato a tornou alvo de diversas críticas à época.
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O autor Aguinaldo Silva, que ainda era funcionário da emissora carioca – e que estava no processo de desenvolvimento da novela Fina Estampa (2011) -, não escondeu o incômodo pelo rumo problemático vivenciado pela personagem principal do folhetim.
“Como se fosse uma branca”
Em entrevista concedida ao portal iG, em 2009, Aguinaldo criticou o chamado “politicamente correto” introduzido na dramaturgia à época, e não poupou críticas ao papel de Taís Araújo. “O que falta à personagem é o componente racial. Você não pode ter uma atriz negra na novela como se fosse uma branca”, disparou.
O que Taís Araújo disse?
Anos após a exibição de Viver a Vida, Taís Araújo admitiu sua frustração em ter assumido a personagem. “Eu fui achando que seria a chance da minha vida, e não era. Ou talvez tenha sido, porque mudei muito depois daquilo. (…) Eu não fazia bem e não sei se tinha como fazer. Me sentia em uma areia movediça, patinei até o fim”, disse ela, durante o programa Saia Justa, do GNT, em 2017.
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