Silvia Abravanel, conhecida como a “filha número 2” de Silvio Santos, tem uma história de vida marcada pela adoção. Em abril de 1973, ainda recém-nascida, Silvia foi adotada pelo apresentador e sua esposa na época, Maria Aparecida Vieira, a Cidinha. Com apenas três dias de vida, ela foi entregue à família após sua mãe biológica, sem recursos para criá-la, tê-la destinado a um orfanato.
Naquela época, as regras de adoção no Brasil eram menos rigorosas, e era comum o papel da “mãe-cegonha”, mulheres que ajudavam a intermediar a adoção de bebês para famílias interessadas. Silvia foi apresentada à família de Silvio Santos por Terezinha Mãe Cegonha, que inicialmente ofereceu a adoção a Manuel de Nóbrega e sua esposa. Contudo, o casal não estava disposto a adotar outra criança, o que levou Terezinha a sugerir a adoção ao apresentador.
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Silvia compartilhou detalhes dessa história em uma entrevista, lembrando que, ao chegar na casa dos Abravanel, parecia “uma lagarta, amarradíssima”. Ela contou que Manuel de Nóbrega recusou a adoção, mas sugeriu que Silvio a aceitasse: “Mas o Silvio quer. Dá pra Cida”, teria dito Nóbrega, referindo-se à esposa de Silvio. Assim, Silvia passou a integrar a família, onde já havia uma irmã mais velha, Cintia Abravanel, de 9 anos.
As memórias de Silvia com sua mãe adotiva, Cidinha, são poucas, já que ela perdeu a mãe aos 5 anos de idade. Apesar disso, a história de sua adoção e a conexão com a família Abravanel marcaram profundamente sua vida, e ela compartilhou esse capítulo com sinceridade, revelando a importância do amor e do acolhimento familiar na sua trajetória.