Núbia Oliiver deu uma aula sobre o prazer no sexo anal masculino ao posar pleníssima de bumbum para fora em lingerie curtíssima trabalhada nos detalhes em transparente.
Dona da palavra, a musa, tida como a professora quando o assunto é sexo, deu um show ao explicar que o tabu no ato está relacionado ao machismo e a uma questão construída socialmente.
“Tabu relacionado ao machismo, o prazer anal masculino é uma questão construída socialmente, como o fato de homem não gemer no sexo, cercada de muito preconceito. Homens revelam que falam pouco ou quase nada sobre isso com homens, nas rodas de conversa…. Não deixar sequer tocar no bumbum ou ter aflição de estímulos no períneo (aquela partezinha que fica entre o sacro escrotal e o ânus), ou no ânus propriamente, têm a ver, entre outros fatores, com o desconhecimento do poder que essa zona erógena do corpo feminino e do masculino tem durante uma transa”, iniciou ela, que falou sobre a sexualidade feminina.
“Há muito tabu para pouco prazer. Assim, práticas sexuais como beijo grego (carícias com a língua no ânus), pegging (penetração anal feita pela mulher com brinquedos eróticos) e uso de cinta peniana (strap-on) ficam de fora da #cama – o que pode limitar a forma de explorar o corpo e de ter sexo de qualidade entre casais heterossexuais“, destacou. “A psicóloga e terapeuta sexual Paula Napolitano explica que há muitos motivos para que a penetração, o #toque e até mesmo a apalpada no #bumbum sejam “movimentos proibidos” para o homem (inclusive em relações homossexuais que acabam caindo em padrões de heteronormatividade). “É uma questão comum no meu consultório.Nossa sociedade é bastante machista e o prazer anal é relacionado erroneamente à homossexualidade. Além disso, pornôs heterossexuais reforçam só a #penetração vaginal [como acesso para o prazer masculino] e pronto”, comenta. A especialista avalia, ainda, que o homem não se permite sentir prazer anal por medo de perder o controle. “Por ele nunca ter feito, se pergunta o que vai acontecer, como vai reagir caso tenha um prazer enorme. Para não se ver nessa situação de exploração, acaba se reprimindo”. No sexo, não tem nunca regra única, é observar e sentir o que a pessoa está gostando ou não”, concluiu ela que virou destaque do Repórter Record Investigação.