Desde o momento em que a Globo anunciou o documentário sobre a vida da “rainha dos baixinhos” muitas histórias do passado estão vindo à tona. E, uma delas, o público aguarda ansiosamente: o reencontro entre Xuxa e Marlene Mattos. Alguns trechos já foram divulgados, porém o episódio com a conversa entre as duas ainda não está disponível. Para além do tenso bate-papo, os que conviveram com ambas passaram a relatar como era o clima nos bastidores e, por isso, a coluna conversou com o ator, diretor e ex-deputado federal Alexandre Frota para saber se o famoso possui histórias com a apresentadora e a diretora.
Ao ser questionado sobre sua relação com Xuxa, Frota revela que na época em que era contratado da maior emissora do país chegou a participar da atração comandada pela loira e tem boas recordações: “Eu gosto muito da Xuxa, o tempo em que estava na TV Globo eu fiz o programa dela por duas vezes. Fui muito bem recebido, ela sempre teve um carinho enorme comigo. Nos encontramos quando eu estava trabalhando no SBT, ela foi lá. Desfilamos juntos no início das nossas vidas pela ‘Yes Brasil’, algumas vezes no Morro da Urca (RJ) e em São Paulo. A Xuxa marcou todas as gerações, é uma pessoa que construiu uma história e que nós não podemos não olhar”, disse o ator.
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Um tópico muito polêmico ao falar da trajetória da ex-apresentadora infantil é a discussão sobre a real importância de Marlene Mattos para o sucesso da loira. Sem enrolação, Frota fala o que pensa deste assunto: “A Xuxa se tornou a Xuxa por causa da Marlene. A Marlene é uma diretora rígida, firme e que passa por cima de tudo para atingir os seus objetivos. Ela é de uma safra de diretores que ainda eram assim… que ganham no grito, então assim, a Xuxa se tornou a Xuxa porque a Marlene montou todo esse circo, essa operação e, durante muitos anos, isso deu certo”, diz o diretor, que afirma não gostar do rumo que a relação tomou após o rompimento: “Eu lamento que tenha essa confusão entre as duas”.
Para além das questões televisivas, Alexandre Frota conta que Marlene Mattos quase se tornou um elo político durante o período em que ele trabalhou num cargo público: “Eu gosto da Marlene, quando entrei para a política haviam me solicitado uma secretaria da diversidade para a secretaria de Cultura e eu indiquei a Marlene. Achava que ela poderia, por ser mulher negra, bissexual, gay, enfim, como ela se colocar… já vi ela se colocando nesse sentido. Enfim, acho que tinha tudo para poder conduzir. Só que quando eu falei para qual governo era, ela declinou do convite e agradeceu”, conclui o ex-deputado federal.
Por fim, para Frota, este assunto voltar a ser uma discussão só mostra o poder das redes sociais: “Esse documentário mexeu com coisas que muita gente já sabia, só que agora com toda essa ativação digital e com os novos tempos, aonde a hipocrisia, os falsos moralistas, as ideologias se sobrepõem, muitas vezes, por causa do politicamente correto. Eu acho que isso fez com que acendesse de novo a chama dessa situação. Fato é que uma não teria existido sem a outra, isso a gente sabe”, finaliza o artista.