Chegou ao fim o pior Big Brother Brasil da história. Não é exagero afirmar que essa edição conseguiu ser pior que a 19 e mais uma ou duas outras edições de acordo com o gosto popular. No entanto, o que faz a 23 ser a pior, é a quantidade de equívocos cometidos.
Desde a escolha de alguns camarotes, já que a proposta é ser famoso, passa pelas dinâmicas que fortaleceram a divisão dos quartos e formaram do início ao fim do jogo dois grupos que não conseguiram interagir e deixaram o jogo muito previsível. A rede de proteção funcionou para as plantas, o pior que pode existir dentro de um reality e para piorar tudo, a tal da repescagem. Um fato inusitado também contribuiu muito para o fracasso da edição. A torcida alucinada e sem sentido por Amanda. A médica pouco fez no jogo e não existe uma forma razoável de explicação para esse favoritismo.
Carregando...
Não foi possível carregar anúncio
As eliminações finais do jogo, também causaram um grande desgosto em boa parte do público, fato que chama muito a atenção, já que o reality deveria ser decidido com votação popular. A queda de audiência, o último paredão do programa, com a eliminação de Larissa teve apenas 22 milhões de votos, somente 10% do tatal de votos da edição 22.
O BBB 23 não deixa saudade e causa uma expectativa angustiante para a edição 24. Será melhor? Os erros serão corrigidos? Acabou o BBB? É possível ter uma edição raiz? Teremos bons jogadores? Haverá transparência na votação? Mudará a forma de votar? São muitas perguntas e dúvidas, mas a verdade é que o maior prêmio da história do BBB foi entregue a campeã mais fraca. Que grande ironia!
Fique por dentro de tudo que está acontecendo no mundo da TV e das novelas acessando minha coluna no Observatório da TV, no link: www.observatoriodatv.uol.com.br/colunas/cintia-lima