A modelo Cintia Dicker abriu o jogo sobre o problema de saúde de sua filha, Aurora, fruto de seu relacionamento com o surfista Pedro Scooby. Através de um lindo relato sobre seu parto, ela revelou que a neném foi diagnosticada com gastrosquise, uma anomalia gastrointestinal congênita, fazendo com que o intestino fique para fora do abdômen. Nascida no final do ano passado, a pequena precisou passar por duas cirurgias e ficou internada por 16 dias na UTI.
Cintia contou que soube da gravidez nas primeiras seis semanas de gestação. Posteriormente, descobriu a condição de sua filha . Com doze semanas, descobrimos a gastrosquise no exame morfológico, feito quando ainda estava no Brasil. A partir daí, em uma sequência de testes para checar alterações cromossômicas, descobrimos que era uma menina. O meu feeling nunca me enganou, já sabia desde o início”, disse a modelo em entrevista à Vogue.
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A influenciadora informou que buscou diversas respostas sobre a doença de Aurora na internet. No entanto, acabou se assustando cada vez mais com as informações. “Não conhecíamos essa condição e tive muito medo por não saber como seria a cirurgia e também a recuperação dela. Como toda cirurgia, a dela também tinha riscos. Em muitos casos, não é possível colocar o intestino no lugar de uma só vez, sendo necessário mais de uma cirurgia. Mas os médicos referência em gastrosquise estão no Brasil e me deram muita segurança”, contou.
Durante a gestação, o casal descobriu que Aurora deveria nascer antes do esperado. “Quando soubemos da existência da gastrosquise, descobrimos também que, para segurança do bebê, a Aurora deveria nascer entre 37 e 38 semanas e através de uma cesárea. Logo após o nascimento, nossa filha precisaria ser operada, então era necessário que toda a equipe médica estivesse disponível. O período ideal seria na semana do Natal, dias em que muitos estão viajando, mas coincidentemente a equipe dos sonhos havia encontrado uma data. O time foi formado pela minha obstetra Viviane Monteiro, o cirurgião Gilmar Stulzer e o Jofre Cabral, pediatra e diretor médico da UTI neonatal da Maternidade Perinatal, no Rio de Janeiro”, explicou ela.
Ela ainda informou que preferiu cuidar da pequena no Brasil, deixando de morar em Portugal.”Confiei plenamente nos profissionais que foram essenciais para que tudo corresse bem, sempre positivos e confiantes de que tudo daria certo. Além deles, meu marido, Pedro, foi minha fortaleza. Em todos momentos de desespero, era ele que me acalmava e me confortava de alguma forma. Eram muitas as dúvidas e inseguranças que martelavam minha cabeça: Como seria o parto? Eu veria o intestino dela para fora? Como seria a UTI? A cirurgia daria certo? Eu sabia que precisava ser forte por ela e ele me lembrava disso. E eu fui ou pelo menos tentei ser”, disparou.
Por fim, Cintia disse que procurou diversas maneiras de lidar com a ansiedade que sentiu pelo momento. Segundo ela, o Reiki foi essencial para enfrentar este momento difícil que sua família estaria passando. Quando esse turbilhão de perguntas invadiam minha cabeça eu tentava focar em outra questão, para não depositar nenhum nervosismo na Aurora. Esse foi o motivo da minha decisão de dirigir até o hospital e assim ocupar a cabeça”, concluiu.