Globo pode produzir novelas inéditas de Gilberto Braga, morto em 2020

A Globo contestou a ação movida por Edgar Moura Brasil, viúvo de Gilberto Braga, que acusa a emissora de não prestar contas sobre os repasses de direitos autorais de novelas produzidas pelo autor, morto em 2020. Para colocar um ponto final na situação, a emissora carioca revelou que pode produzir obras inéditas deixadas por Braga e ainda divulgou detalhes sobre o salário que novelista recebia na emissora.

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a Globo informou nos autos do processo que nunca teve qualquer problema com Gilberto Braga enquanto contratado da empresa. O canal alega que, o novelista foi muito bem remunerado durante sua longa parceria com a casa e que tem interesse em produzir quatro obras deixadas pelo autor na emissora.

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Das obras deixadas por Gilberto Braga, a primeira é “Feira das Vaidades”, com 96 capítulos escritos, para a faixa das 18h. Já a segunda, recebeu o título de “Intolerância”, foi feita em parceria com João Ximenes Braga e tem cerca de 52 capítulos prontos para a faixa das 21h. Além disso, ainda existem duas minisséries em arquivo: “Elis – A Estrela do Brasil”, sobre a cantora Elis Regina, com 10 capítulos, e um episódio da série “Os Experientes”.

Por fim, a Globo também revelou o salário de Gilberto Braga e informou que previa, em cláusulas contratuais, a redução anual dos vencimentos. Em 2019, o salário do autor era de R$ 300 mil mensais, e caso seguisse no ar, com uma renovação contratual até 2022, o novelista receberia cerca de R$ 250 mil mensais, uma redução de 33,3% em relação a 2019.



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