Ela não tem papas na língua e fala tudo o que pensa — aliás, ela sabe como causar até mesmo quando compartilha uma publicação nas redes sociais. Nesta terça-feira (16), Luana Piovani voltou a citar o relacionamento de Wanessa Camargo e Dado Dolabella, com quem viveu um namoro polêmico entre o ano 2000 e 2002. Na época, a atriz foi agredida fisicamente pelo atual genro de Zezé di Camargo. A estrela de A Mulher Invisível (2009) compartilhou nos stories do Instagram uma publicação feita por uma advogada que analisou atitudes de Wanessa Camargo no Big Brother Brasil. No texto, a jurista chega a falar sobre Dado Dolabella, Zilu e, até mesmo, Zezé di Camargo.
“Durante uma discussão com outros participantes, Davi se exaltou, gritou e xingou. Por isso, Wanessa disse que estava assustada e que não gosta de quem se descontrola, de quem é raivoso“, introduz a advogada no texto repostado por Luana Piovani. Em seguida, ela contina: “Essa fala é extremamente problemática vindo de uma mulher que se relaciona com um agressor na sua vida pessoal. Um homem que já agrediu diversas mulheres comprovadamente. Talvez Wanessa sinta medo de uma potencial violência exatamente por saber o que ocorre quando um homem se ‘descontrola’“.
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Depois, a advogada que teve a opinião abraçada por Luana Piovani, chega a chamar Dado Dolabella de manipulador: “Talvez, por outro lado, ela [Wanessa] viva uma relação de tranquilidade em sua vida privada. Afinal, manipuladores fazem questão de em uma nova relação colocar esta mulher como sua salvadora. Ela pode acreditar que com ela é diferente, que ela o transformou. Importante, não cabe aqui qualquer julgamento pela conduta de Wanessa em sua vida pessoal, apenas a constatação de onde a manipulação pode chegar em uma relação amorosa“.
O texto, escrito por uma advogada chamada Carol Vargas, ainda cita os pai de Wanessa, Zezé di Camargo e Zilu Godoi. Em inúmeras entrevistas, o sertanejo admitiu ter traído a ex-esposa durante os 28 anos em que eles foram casados. Os dois se separaram em 2012. “Mulher não é centro de reabilitação. Dado é um homem branco. Ainda, Wanessa é também filha de um agressor. Zezé violentou Zilu psicológica, moral e patrimonialmente. É impossível que isso não a atravesse de alguma forma“.
A publicação compartilhada por Luana Piovani, que expressa sua opinião, também cita questões raciais. “Davi é um homem negro e periférico. O estereótipo perfeito do homem raivoso e violento. Mesmo ele sendo em 99% do tempo uma pessoa prestativa, educada, que sabe cuidar de si e dos outros aos 21 anos de idade, apenas. Um cuidado que aos olhos da branquitude e pelo racismo estrututal colocam Davi num papel de servidão. Não é visto como um menino e nem se enxerga como tal, pois provavelmente sua vida e sua pele o fizeram amadurecer muito cedo”, dispara o texto.
Em seguida, a advogada Carol Vargas conclui: “Ser um menino, um moleque é privilégio de raça e de classe. Portanto, basta um deslize, uma demonstração de irresignação por se sentir injustiçado, julgado e sempre foco dos votos da casa e ele já oferece medo e insegurança. Até mesmo para uma mulher que vive com um agressor de mulheres… Branco. A branquitude precisa se pensar! E isso significa abrir mão de privilégios“.
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