Luciano Huck quebra o protocolo e dá sua opinião sobre projeto que criminaliza o aborto

Luciano Huck foi mais um famoso que decidiu comentar a polêmica PL do aborto. O apresentador aproveitou a grande audiência do “Domingão” para expor toda a sua indignação e, claro, se colocar contra ao projeto de lei. Além de citar um exemplo, o contratado da Globo colocou os pingos nos is e chegou a chamar atenção de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados.

Durante o “Dança dos Famosos” deste domingo (16), o comunicador resolveu dar uma pausa na atração para falar de um assunto sério. “Eu vou fazer um comentário pessoal sobre algo que me incomodou muito nessa semana. Não quero nem entrar na discussão, mas apenas fazer um comentário porque acho importante”, iniciou o marido de Angélica.

“A Câmara dos Deputados está avaliando um projeto de lei que equipara a pena do crime de aborto ao crime de homicídio. Esse projeto cria uma situação tão absurda, independente de posição política, das convicções morais e religiosas… Queria dizer que isso me causa profunda indignação”, continuou Luciano Huck.

SOLTOU O VERBO

Na sequência, o apresentador fez questão de citar um acontecimento para explicar como o projeto será colocado em prática caso seja aprovado. “Na semana passada, teve o caso de um pai que foi preso após ser flagrado cometendo um crime de abuso sexual contra a própria filha de 17 anos. Ela estava internada na UTI… Nesse projeto que está sendo votado, este homem pode pegar uma pena menor do que a filha que foi estuprada, ou seja, menor que a vítima”, disparou.

“Sendo assim, se ela interromper a gravidez depois de vinte e duas semanas, que é o que está nessa lei, seja por demora na Justiça ou por qualquer outro empecilho que uma vítima de abuso enfrenta hoje em dia para ter acesso ao aborto legal, inverte os papéis! A pena dela vai ser maior do que a dele. Ou seja, não faz o menor sentido”, disse Luciano Huck.

Para concluir, o comandante do “Domingão” ressaltou que é contra a PL e deixou claro de que lado está. “Mas, de novo, não é uma questão ideológica, é uma questão de lógica mesmo. Criança não é mãe. É muito cruel obrigar uma vítima de estupro a levar a cabo uma gravidez. Então, eu queria me colocar aqui claramente ao lado dessas mulheres todas que já foram vítimas de estupro e que não devem ser vítimas de uma injustiça para piorar a situação”, concluiu Huck, que deu um “chega pra lá” em Arthur Lira, presidente da Câmara e foi aplaudido pela plateia.

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