A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta quinta-feira (21), o inquérito que investiga uma tentativa de golpe de Estado em 2022, e indiciou 37 pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. Os indiciados são acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O relatório final foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Além de Bolsonaro, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também está entre os indiciados, junto a outras figuras políticas e militares. A investigação identificou a existência de diversos núcleos responsáveis por diferentes aspectos do golpe, como desinformação, incitação militar e apoio logístico. Os nomes dos envolvidos foram divulgados pela PF, com uma lista que inclui membros da cúpula política e figuras militares.
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O inquérito, que durou quase dois anos, reuniu provas a partir de ações como quebra de sigilos telemáticos, bancários e fiscais, além de colaboração premiada e buscas e apreensões autorizadas pela Justiça. A PF afirmou que, por meio dessas ações, foi possível desarticular a estrutura do plano golpista, dividida em núcleos específicos. Cada grupo tinha responsabilidades distintas, desde a propagação de fake news até o incentivo à adesão de militares ao movimento.
Os investigados formaram uma rede complexa com diversos níveis de atuação, de acordo com a PF. Além de manipulação de informações, a estrutura incluía um núcleo jurídico e um operacional que coordenava ações de apoio. Agora, o STF decidirá sobre os próximos passos, incluindo a possível abertura de processos judiciais contra os envolvidos
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