Após quase cinco anos, o clima de guerra pela herança de Gugu Liberato (1959-2019), parecia ter chegado ao fim, aos menos para a família reconhecida do apresentador, dado a um consenso e uma vontade de resolver o problema de forma extrajudicial, ou seja, fora da Justiça. No entanto, Ricardo Rocha, suposto filho bastardo do comunicador, que luta pelo reconhecimento da paternidade, não está disposto a dar paz e pôr um fim ao imbróglio da partilha de bens. As informações são do jornalista Gabriel Perline.
Ricardo Rocha surgiu no ano passado e concedeu inúmeras entrevistas afirmando ser filho biológico do apresentador. Além de todo o escândalo midiático, ele tem mobilizado seus advogados para comprovar na Justiça que também é um herdeiro. Neste ano, o bastardo conseguiu autorização jurídica para a realização do teste de DNA, mas além disso, ele exigiu que Maria do Céu, mãe de Gugu, bem como Rose Miriam, forneçam material genético para a análise, colocando em dúvida a possibilidade de que os filhos reconhecidos do apresentador sejam de fato herdeiros legítimos.
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Quando tomou conhecimento que a família pretendia resolver a partilha dos bens fora da esfera judicial, Ricardo Rochado acionou os advogados para impedir que isso acontecesse e barrar a divisão, alegando que nada disso pode ocorrer enquanto ele não tiver sua parte à herança reconhecida. Na última segunda-feira (19), ele protocolou mais um pedido na Justiça.
“Verifica-se que restou omitido nesse inventário a informação que o requerente em testilha move ação de estado em desfavor de todos os herdeiros testamentários do espólio de Antonio Augusto Moraes Liberato, cuja procedência acarretará o rompimento das disposições testamentárias e por consequência repercussão patrimonial na sucessão. A ação de estado que move o requerente, após indevido vazamento, trouxe repercussão em toda mídia brasileira (inclusive veiculada em matéria jornalística em horário nobre de televisão), portanto, fato notório, que as partes litigantes do inventário não poderiam omitir”, diz trecho do pedido.
“Nenhuma partilha pode ser levada a termo, seja judicial, seja extrajudicial, sem que esteja decidida a questão de estado, a legitimação da filiação, ou não, do requerente, a ação de investigação de paternidade ‘post mortem’ em trâmite perante a 4ª Vara da Família e Sucessões desse Fórum Central – ‘João Mendes Jr.’, sob pena de nulidade absoluta. E mais, por ser questão de legitimação de estado de filiação, que, se procedente, acarretará rompimento de disposições testamentárias, com exclusão dos herdeiros não filhos do ‘de cujus’, e readequação de plano de partilha com repercussão patrimonial de grande monta, se faz necessário, a reserva de quinhão ao requerente em testilha“, pedem os advogados de Rocha.
Em sua nova petição, Ricardo Rocha pede com urgência que seja suspensa a partilha de bens até que seu teste de paternidade seja feito. Além disso, quer ter as garantias de que nenhum bem de Gugu seja redirecionado a qualquer um dos herdeiros listados em testamento até que ele seja reconhecido (ou não) como beneficiário da partilha.
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